Angelina Jolie diz que violência sexual é arma de guerra e pede mais punição
Toronto, 15 nov (EFE).- A atriz e ativista Angelina Jolie defendeu nesta quarta-feira, durante uma conferência de ministros de Defesa sobre as missões de paz da ONU, em Vancouver, que a violência sexual deve que ser reconhecida como uma arma de guerra pela comunidade internacional e punida com mais rigor.
Em discurso, Jolie afirmou que a violência sexual está sendo utilizada como arma de guerra porque é "mais barata que uma bala e tem consequências duradouras que a tornam cruelmente efetiva".
A atriz, que citou como exemplo as agressões contra as refugiadas rohingyas em Mianmar, disse que esses abusos são cometidos para "torturar, aterrorizar e forçar a população a fugir.
"Isso não é sexo, mas sim abuso de poder e comportamento criminoso", disse Jolie.
Além disso, a atriz rejeitou a ideia de que os abusos sexuais cometidos em conflitos sejam consequências inevitáveis das guerras. Para ela, esses crimes devem ser punidos e incluídos nas negociações de paz entre as partes em confronto.
"É difícil, mas não impossível. Temos as leis, as instituições e a experiência para obter as provas. Somos capazes de identificar os autores. O que não há é a vontade política", concluiu Jolie.
A conferência de Vancouver é a maior reunião de ministros de Defesa dedicada às missões de paz da ONU, que quer reformar esse tipo de operação após várias denúncias de abusos sexuais cometidas por militares que atuavam como "capacetes azuis" na África e no Haiti.
Em discurso, Jolie afirmou que a violência sexual está sendo utilizada como arma de guerra porque é "mais barata que uma bala e tem consequências duradouras que a tornam cruelmente efetiva".
A atriz, que citou como exemplo as agressões contra as refugiadas rohingyas em Mianmar, disse que esses abusos são cometidos para "torturar, aterrorizar e forçar a população a fugir.
"Isso não é sexo, mas sim abuso de poder e comportamento criminoso", disse Jolie.
Além disso, a atriz rejeitou a ideia de que os abusos sexuais cometidos em conflitos sejam consequências inevitáveis das guerras. Para ela, esses crimes devem ser punidos e incluídos nas negociações de paz entre as partes em confronto.
"É difícil, mas não impossível. Temos as leis, as instituições e a experiência para obter as provas. Somos capazes de identificar os autores. O que não há é a vontade política", concluiu Jolie.
A conferência de Vancouver é a maior reunião de ministros de Defesa dedicada às missões de paz da ONU, que quer reformar esse tipo de operação após várias denúncias de abusos sexuais cometidas por militares que atuavam como "capacetes azuis" na África e no Haiti.
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