Odebrecht não financiou campanha de presidente do Peru, diz primeira-ministra
Lima, 23 nov (EFE).- A primeira-ministra do Peru, Mercedes Aráoz, negou nesta quinta-feira que a construtora brasileira Odebrecht tivesse financiado a campanha eleitoral do presidente Pedro Pablo Kuczynski, assim como a candidatura presidencial liderada por ela em 2011 com o Partido Aprista Peruano (PAP).
"Nós não temos contribuições da Odebrecht em nossa campanha", disse Aráoz em uma conferência com a Associação de Jornalistas Estrangeiros no Peru (Apep, na sigla em espanhol) ao comentar os rumores de que a doação para a campanha do ano passado feita pelo ex-ministro Mariano González fosse uma contribuição indireta da empresa brasileira, investigada por subornar funcionários.
A presidente do Conselho de Ministros comentou que todos os candidatos ao Congresso pelo partido governista Peruanos Por el Kambio (PPK) fizeram doações similares à campanha e ressaltou que González "terá que responder por seus atos".
Sobre a recusa de Kuczynski a ser interrogado pela comissão parlamentar que investiga as propinas destinadas a funcionários por parte de empreiteiras brasileiras, Aráoz afirmou que ele "está disposto a responder por escrito a todas as perguntas desta e de qualquer outra comissão".
"Mas é preciso resguardar a figura do presidente. Há momentos e espaços para se investigar e intimar um presidente. Isto se trata de respeitar a Constituição", disse a primeira-ministra.
Aráoz também garantiu que a Odebrecht não financiou sua campanha fracassada para as eleições presidenciais de 2011, à qual renunciou por divergências internas no PAP.
O empresário Marcelo Odebrecht assegurou em maio, numa declaração a procuradores peruanos, ter ajudado economicamente a candidata do PAP, mas sem identificá-la.
"Ele (Marcelo) nunca mencionou meu nome. Não recebi recursos para uma campanha que não durou nenhum mês. As minhas despesas foram pequenas e tudo foi declarado ao Escritório Nacional de Processos Eleitorais (ONPE). Estou tranquila. Não tive nenhuma despesa que não tivesse sido justificada", disse Aráoz ao ser perguntada se teme que o seu nome apareça num futuro interrogatório de Marcelo Odebrecht.
Além disso, a presidente do Conselho de Ministros detalhou que o governo está à espera de estudos técnicos para poder autorizar a Odebrecht a proceder com as vendas da hidrelétrica de Chaglla, na região central de Huánuco, e do projeto de irrigação de Olmos, no norte do país.
"Nós não temos contribuições da Odebrecht em nossa campanha", disse Aráoz em uma conferência com a Associação de Jornalistas Estrangeiros no Peru (Apep, na sigla em espanhol) ao comentar os rumores de que a doação para a campanha do ano passado feita pelo ex-ministro Mariano González fosse uma contribuição indireta da empresa brasileira, investigada por subornar funcionários.
A presidente do Conselho de Ministros comentou que todos os candidatos ao Congresso pelo partido governista Peruanos Por el Kambio (PPK) fizeram doações similares à campanha e ressaltou que González "terá que responder por seus atos".
Sobre a recusa de Kuczynski a ser interrogado pela comissão parlamentar que investiga as propinas destinadas a funcionários por parte de empreiteiras brasileiras, Aráoz afirmou que ele "está disposto a responder por escrito a todas as perguntas desta e de qualquer outra comissão".
"Mas é preciso resguardar a figura do presidente. Há momentos e espaços para se investigar e intimar um presidente. Isto se trata de respeitar a Constituição", disse a primeira-ministra.
Aráoz também garantiu que a Odebrecht não financiou sua campanha fracassada para as eleições presidenciais de 2011, à qual renunciou por divergências internas no PAP.
O empresário Marcelo Odebrecht assegurou em maio, numa declaração a procuradores peruanos, ter ajudado economicamente a candidata do PAP, mas sem identificá-la.
"Ele (Marcelo) nunca mencionou meu nome. Não recebi recursos para uma campanha que não durou nenhum mês. As minhas despesas foram pequenas e tudo foi declarado ao Escritório Nacional de Processos Eleitorais (ONPE). Estou tranquila. Não tive nenhuma despesa que não tivesse sido justificada", disse Aráoz ao ser perguntada se teme que o seu nome apareça num futuro interrogatório de Marcelo Odebrecht.
Além disso, a presidente do Conselho de Ministros detalhou que o governo está à espera de estudos técnicos para poder autorizar a Odebrecht a proceder com as vendas da hidrelétrica de Chaglla, na região central de Huánuco, e do projeto de irrigação de Olmos, no norte do país.
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