Merkel rejeita novas eleições e espera formar novo governo "rapidamente"
Berlim, 25 nov (EFE).- A chanceler alemã, Angela Merkel, rejeitou neste sábado a opção de realizar novas eleições, apostou em uma nova rodada de conversas entre os partidos na próxima semana e disse esperar formar um governo "rapidamente".
Merkel realizou estas declarações ao discursar no congresso regional de seu partido, a União Democrata-Cristã (CDU), no estado federado de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, realizado neste sábado em Kühlungsborn (nordeste do país).
"Eu não estou absolutamente convencida de que, se não podemos fazer nada sobre o resultado (das eleições), deveríamos pedir às pessoas que votem novamente", afirmou.
A chanceler fez assim referência às três opções que surgiram após o fracasso das negociações de seu bloco conservador com os partidos liberais e verdes para formar uma coalizão de governo após os resultados das eleições de 24 de setembro.
A repetição das eleições é uma das opções, mas também seria factível um governo em minoria dos conservadores (sem precedentes na Alemanha e que também não satisfaz a chanceler) e uma reedição da grande coalizão de conservadores e sociais-democratas que governou o país na legislatura anterior.
O Partido Social-Democrata (SPD), no entanto, descartou esta última opção após as eleições, nas quais teve seus piores resultados em um pleito geral desde 1949, e anunciou sua mudança à oposição.
No entanto, o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, pediu ao SPD que repensasse a postura após o fracasso das negociações e está previsto que na próxima quinta-feira auspicie um encontro entre o líder social-democrata, Martin Schulz, e Merkel.
"Claro que não sei como vai evoluir a questão nos próximos dias", reconheceu a chanceler perante seus correligionários democratas-cristãos, mas, destacou, "seria bom que fosse possível chegar a um governo rapidamente".
Merkel realizou estas declarações ao discursar no congresso regional de seu partido, a União Democrata-Cristã (CDU), no estado federado de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, realizado neste sábado em Kühlungsborn (nordeste do país).
"Eu não estou absolutamente convencida de que, se não podemos fazer nada sobre o resultado (das eleições), deveríamos pedir às pessoas que votem novamente", afirmou.
A chanceler fez assim referência às três opções que surgiram após o fracasso das negociações de seu bloco conservador com os partidos liberais e verdes para formar uma coalizão de governo após os resultados das eleições de 24 de setembro.
A repetição das eleições é uma das opções, mas também seria factível um governo em minoria dos conservadores (sem precedentes na Alemanha e que também não satisfaz a chanceler) e uma reedição da grande coalizão de conservadores e sociais-democratas que governou o país na legislatura anterior.
O Partido Social-Democrata (SPD), no entanto, descartou esta última opção após as eleições, nas quais teve seus piores resultados em um pleito geral desde 1949, e anunciou sua mudança à oposição.
No entanto, o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, pediu ao SPD que repensasse a postura após o fracasso das negociações e está previsto que na próxima quinta-feira auspicie um encontro entre o líder social-democrata, Martin Schulz, e Merkel.
"Claro que não sei como vai evoluir a questão nos próximos dias", reconheceu a chanceler perante seus correligionários democratas-cristãos, mas, destacou, "seria bom que fosse possível chegar a um governo rapidamente".
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