Nomeado por Trump chega ao Escritório do Consumidor em meio à polêmica
Washington, 27 nov (EFE).- Mick Mulvaney, o diretor interino do Escritório de Proteção Financeira ao Consumidor dos Estados Unidos, nomeado pelo presidente Donald Trump, assumiu nesta segunda-feira seu posto de trabalho apesar de, atualmente, a agência ter outro chefe interino.
As emissoras de televisão locais mostraram Mulvaney entrando com uma caixa de papelão cheia de donuts no Escritório de Proteção Financeira ao Consumidor (CFPB, na sigla em inglês).
Atualmente, o CFPB tem dois diretores interinos: Mulvaney, indicado por Trump, e Leandra English, que devia atuar como chefe interina após a saída na sexta-feira do primeiro e único diretor do CFPB, o democrata Richard Cordray,
O CFPB, uma agência independente criada a partir da reforma financeira promulgada pelo ex-presidente Barack Obama, foi acusado por Trump e pelos republicanos no Congresso de contar com um poder excessivo e de frear o setor das finanças com uma grande carga reguladora.
Nesta sexta-feira, Cordray anunciou que deixava o cargo de maneira imediata ao invés de no final de mês, como tinha antecipado, e promoveu sua chefe de gabinete, English, à subdiretora da agência.
A lei Dodd-Frank de 2010, a base da reforma financeira de Obama, estipula que o subdiretor do CFPB atue como chefe interino da entidade até que o presidente designe uma pessoa para ocupar o cargo de forma permanente e o Senado o confirme.
Mas Trump, em comunicado na última hora de sexta-feira, designou o atual chefe do Escritório de Orçamento da Casa Branca, Mick Mulvaney, para que seja ele o diretor interino do CFPB.
Mulvaney criticou a CFPB às claras e os democratas sustentam que Trump busca com esta nomeação tirar poder e independência da entidade.
Durante o final de semana, a Casa Branca defendeu a autoridade legal de Trump para nomear um diretor interino para o CFPB, amparado na Lei Federal de Vacâncias de 1998, até que o Senado confirme um novo chefe.
Frente a isso, English apresentou uma ação no domingo à noite perante a Corte do Distrito de Columbia, na qual pede que se bloqueie a nomeação de Mulvaney e que se declare que a lei Dodd-Frank de 2010 se encontra acima da Lei Federal de Vacâncias de 1998 que Trump usou para sua nomeação.
A Corte do Distrito de Columbia ainda não se pronunciou sobre essa ação.
O CFPB foi criado para aumentar a supervisão das entidades quanto a hipotecas e cartões de créditos, entre outros produtos financeiros, e proteger os consumidores após os abusos prévios à explosão da crise econômica de 2008.
As emissoras de televisão locais mostraram Mulvaney entrando com uma caixa de papelão cheia de donuts no Escritório de Proteção Financeira ao Consumidor (CFPB, na sigla em inglês).
Atualmente, o CFPB tem dois diretores interinos: Mulvaney, indicado por Trump, e Leandra English, que devia atuar como chefe interina após a saída na sexta-feira do primeiro e único diretor do CFPB, o democrata Richard Cordray,
O CFPB, uma agência independente criada a partir da reforma financeira promulgada pelo ex-presidente Barack Obama, foi acusado por Trump e pelos republicanos no Congresso de contar com um poder excessivo e de frear o setor das finanças com uma grande carga reguladora.
Nesta sexta-feira, Cordray anunciou que deixava o cargo de maneira imediata ao invés de no final de mês, como tinha antecipado, e promoveu sua chefe de gabinete, English, à subdiretora da agência.
A lei Dodd-Frank de 2010, a base da reforma financeira de Obama, estipula que o subdiretor do CFPB atue como chefe interino da entidade até que o presidente designe uma pessoa para ocupar o cargo de forma permanente e o Senado o confirme.
Mas Trump, em comunicado na última hora de sexta-feira, designou o atual chefe do Escritório de Orçamento da Casa Branca, Mick Mulvaney, para que seja ele o diretor interino do CFPB.
Mulvaney criticou a CFPB às claras e os democratas sustentam que Trump busca com esta nomeação tirar poder e independência da entidade.
Durante o final de semana, a Casa Branca defendeu a autoridade legal de Trump para nomear um diretor interino para o CFPB, amparado na Lei Federal de Vacâncias de 1998, até que o Senado confirme um novo chefe.
Frente a isso, English apresentou uma ação no domingo à noite perante a Corte do Distrito de Columbia, na qual pede que se bloqueie a nomeação de Mulvaney e que se declare que a lei Dodd-Frank de 2010 se encontra acima da Lei Federal de Vacâncias de 1998 que Trump usou para sua nomeação.
A Corte do Distrito de Columbia ainda não se pronunciou sobre essa ação.
O CFPB foi criado para aumentar a supervisão das entidades quanto a hipotecas e cartões de créditos, entre outros produtos financeiros, e proteger os consumidores após os abusos prévios à explosão da crise econômica de 2008.
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