Democratas recusam reunião com Trump como resposta a pessimismo sobre acordo
(Atualiza com reação da Casa Branca).
Washington, 28 nov (EFE).- Os líderes democratas no Senado, Chuck Schumer, e na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, se recusaram a participar de uma reunião marcada para ocorrer nesta terça-feira com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, depois de ele se mostrar pessimista chegar a um acordo com a oposição.
"Como o presidente não vê possível um acordo entre democratas e a Casa Branca, acreditamos que o melhor é continuar negociando com nosso companheiros republicanos no Congresso", afirmaram em nota.
O comunicado foi publicado depois de Trump ter ido ao Twitter questionar um possível acordo com os democratas.
"O problema é que eles (democratas) querem um fluxo de imigração ilegal sem checagem para o nosso país, são fracos perante o crime e querem levar substancialmente os impostos. Não vejo um acordo", escreveu o presidente na rede social.
No encontro previsto para hoje, os democratas iriam abordar com Trump questões como a ampliação do teto da dívida do governo e a proposta de reforma tributária, já aprovada na Câmara dos Representantes no último dia 16 de novembro.
O fato de o projeto enfrentar mais dificuldades no Senado por divergências dentro do próprio Partido Republicano fez com que Trump tentasse negociar com os democratas.
Outro tema que seria abordado é a elevação do teto da dívida antes de 8 de dezembro para evitar uma paralisação do governo como ocorreu em 2013, sob a administração de Barack Obama.
"Em vez de ir à Casa Branca para um encontro de espetáculo que não resultará em acordo, pedimos aos líderes republicanos Mitch McConnell (Senado) e Paul Ryan (Câmara dos Representantes) uma reunião na tarde de hoje", destacaram Pelosi e Schumer.
"Não temos tempo a perder para lidar com os problemas que enfrentamos no nosso país. Portanto, vamos continuar negociando com os líderes republicanos que estejam interessados em chegar a um acordo bipartidário", completaram os democratas na nota.
Apesar da reação do presidente, os democratas acreditam em um acordo com os republicanos.
A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, afirmou que a decisão de Pelosi e Schumer é "decepcionante" e que o convite do presidente para um encontro com ambos ainda está valendo.
Sanders disse que o presidente pediu para os democratas deixarem de lado a "mesquinharia" e seus "objetivos partidários" para trabalhar em conjunto porque há "assuntos muito importantes".
A porta-voz da Casa Branca também afirmou que a reunião de Trump com os líderes republicanos está mantida.
Washington, 28 nov (EFE).- Os líderes democratas no Senado, Chuck Schumer, e na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, se recusaram a participar de uma reunião marcada para ocorrer nesta terça-feira com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, depois de ele se mostrar pessimista chegar a um acordo com a oposição.
"Como o presidente não vê possível um acordo entre democratas e a Casa Branca, acreditamos que o melhor é continuar negociando com nosso companheiros republicanos no Congresso", afirmaram em nota.
O comunicado foi publicado depois de Trump ter ido ao Twitter questionar um possível acordo com os democratas.
"O problema é que eles (democratas) querem um fluxo de imigração ilegal sem checagem para o nosso país, são fracos perante o crime e querem levar substancialmente os impostos. Não vejo um acordo", escreveu o presidente na rede social.
No encontro previsto para hoje, os democratas iriam abordar com Trump questões como a ampliação do teto da dívida do governo e a proposta de reforma tributária, já aprovada na Câmara dos Representantes no último dia 16 de novembro.
O fato de o projeto enfrentar mais dificuldades no Senado por divergências dentro do próprio Partido Republicano fez com que Trump tentasse negociar com os democratas.
Outro tema que seria abordado é a elevação do teto da dívida antes de 8 de dezembro para evitar uma paralisação do governo como ocorreu em 2013, sob a administração de Barack Obama.
"Em vez de ir à Casa Branca para um encontro de espetáculo que não resultará em acordo, pedimos aos líderes republicanos Mitch McConnell (Senado) e Paul Ryan (Câmara dos Representantes) uma reunião na tarde de hoje", destacaram Pelosi e Schumer.
"Não temos tempo a perder para lidar com os problemas que enfrentamos no nosso país. Portanto, vamos continuar negociando com os líderes republicanos que estejam interessados em chegar a um acordo bipartidário", completaram os democratas na nota.
Apesar da reação do presidente, os democratas acreditam em um acordo com os republicanos.
A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, afirmou que a decisão de Pelosi e Schumer é "decepcionante" e que o convite do presidente para um encontro com ambos ainda está valendo.
Sanders disse que o presidente pediu para os democratas deixarem de lado a "mesquinharia" e seus "objetivos partidários" para trabalhar em conjunto porque há "assuntos muito importantes".
A porta-voz da Casa Branca também afirmou que a reunião de Trump com os líderes republicanos está mantida.
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