Suu Kyi diz ao papa que "apoio dos bons amigos é inestimável"
Naipyidó, 28 nov (EFE).- A líder de Mianmar, Aung San Suu Kyi, disse nesta terça-feira ao papa que "o apoio dos bons amigos é inestimável" em seu discurso de boas-vindas oficial no marco da visita que o pontífice iniciou ontem no país asiático.
Suu Kyi fez esta declaração após se referir à "situação no estado de Rakhine", onde uma operação militar contra a minoria rohingya causou centenas de mortos e o êxodo a Bangladesh de mais de 600.000 membros dessa comunidade muçulmana.
"Sua compreensão da nossa necessidade de paz, reconciliação nacional e harmonia social nos dá esperança e nos torna fortes", declarou a líder birmanesa perante o pontífice, após destacar que os problemas do seu país "são muitos e exigem força, paciência e coragem".
A cerimônia de boas-vindas oficial ao pontífice é o principal ato no programa de hoje do papa, que ontem se reuniu com o chefe do exército birmanês, general Min Aung Hlaing, na primeira jornada da sua visita de quatro dias a este país.
Segundo fontes do Vaticano, o papa lembrou a Hlaing - arquiteto da operação militar contra os rohingyas -, que "o senso de responsabilidade" é o que deve guiar as autoridades no que qualificou de "atual período de transição" política em Mianmar.
O papa Francisco deve deslocar-se na quinta-feira a Bangladesh, segunda e última etapa de uma viagem na qual toda a atenção se centra na possível mediação do pontífice entre esse país e Mianmar para resolver o drama humanitário dos rohingyas.
Suu Kyi fez esta declaração após se referir à "situação no estado de Rakhine", onde uma operação militar contra a minoria rohingya causou centenas de mortos e o êxodo a Bangladesh de mais de 600.000 membros dessa comunidade muçulmana.
"Sua compreensão da nossa necessidade de paz, reconciliação nacional e harmonia social nos dá esperança e nos torna fortes", declarou a líder birmanesa perante o pontífice, após destacar que os problemas do seu país "são muitos e exigem força, paciência e coragem".
A cerimônia de boas-vindas oficial ao pontífice é o principal ato no programa de hoje do papa, que ontem se reuniu com o chefe do exército birmanês, general Min Aung Hlaing, na primeira jornada da sua visita de quatro dias a este país.
Segundo fontes do Vaticano, o papa lembrou a Hlaing - arquiteto da operação militar contra os rohingyas -, que "o senso de responsabilidade" é o que deve guiar as autoridades no que qualificou de "atual período de transição" política em Mianmar.
O papa Francisco deve deslocar-se na quinta-feira a Bangladesh, segunda e última etapa de uma viagem na qual toda a atenção se centra na possível mediação do pontífice entre esse país e Mianmar para resolver o drama humanitário dos rohingyas.
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