Rússia anuncia acordo histórico sobre convenção do Cáspio
Moscou, 5 dez (EFE).- O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, anunciou nesta terça-feira um histórico acordo sobre a minuta do texto de convenção do mar Cáspio com seus homólogos de Irã, Azerbaijão, Cazaquistão e Turcomenistão.
"Com grande satisfação anuncio que encontramos uma solução para todos os assuntos-chave. O texto da convenção está praticamente pronto", disse Lavrov à imprensa.
Lavrov destacou que hoje os cinco países que compartilham o mar puseram ponto e final a 20 anos de árduo trabalho para definir o status jurídico do Cáspio.
"Este texto será remitido aos chefes de Estado para sua aprovação. Esperamos que seja aprovado", acrescentou.
O chefe da diplomacia russa espera que o texto da convenção seja assinado na Cúpula do Cáspio, que será realizada na primeira metade de 2018 no Cazaquistão.
O Cáspio, maior corpo de água fechado e interior do mundo, com uma superfície de 370.886 quilômetros quadrados, era partilhado por Moscou e Teerã segundo os tratados de 1921 e 1940, mas a desintegração da União Soviética em 1991 pôs fim a este entendimento com a independência das outras três repúblicas ribeirinhas: Cazaquistão, Turcomenistão e Azerbaijão.
Os países da antiga URSS estão de acordo em delimitar o Cáspio segundo a Convenção sobre o Direito do Mar de 1982, mas o Irã sempre preferiu a administração em formato de condomínio do mar entre todos os Estados ribeirinhos ou sua divisão em cinco partes iguais.
A solução está em definir se o Cáspio, que tem água salgada, mas não saída ao mar, é um lago ou um mar, já que disso depende sua repartição e o controle sobre uma das maiores reservas de hidrocarbonetos do planeta.
Se for um lago, os países estariam obrigados a repartir equitativamente os recursos e os lucros da sua exploração; enquanto se for um mar, teriam que delimitar proporcionalmente a superfície que corresponde a cada país a partir do litoral.
Neste segundo caso, o Irã teria direito a apenas 13% do Cáspio e ao seu setor menos rico, segundo os especialistas, que estimam que mais da metade do petróleo se encontra na área cazaque.
"Com grande satisfação anuncio que encontramos uma solução para todos os assuntos-chave. O texto da convenção está praticamente pronto", disse Lavrov à imprensa.
Lavrov destacou que hoje os cinco países que compartilham o mar puseram ponto e final a 20 anos de árduo trabalho para definir o status jurídico do Cáspio.
"Este texto será remitido aos chefes de Estado para sua aprovação. Esperamos que seja aprovado", acrescentou.
O chefe da diplomacia russa espera que o texto da convenção seja assinado na Cúpula do Cáspio, que será realizada na primeira metade de 2018 no Cazaquistão.
O Cáspio, maior corpo de água fechado e interior do mundo, com uma superfície de 370.886 quilômetros quadrados, era partilhado por Moscou e Teerã segundo os tratados de 1921 e 1940, mas a desintegração da União Soviética em 1991 pôs fim a este entendimento com a independência das outras três repúblicas ribeirinhas: Cazaquistão, Turcomenistão e Azerbaijão.
Os países da antiga URSS estão de acordo em delimitar o Cáspio segundo a Convenção sobre o Direito do Mar de 1982, mas o Irã sempre preferiu a administração em formato de condomínio do mar entre todos os Estados ribeirinhos ou sua divisão em cinco partes iguais.
A solução está em definir se o Cáspio, que tem água salgada, mas não saída ao mar, é um lago ou um mar, já que disso depende sua repartição e o controle sobre uma das maiores reservas de hidrocarbonetos do planeta.
Se for um lago, os países estariam obrigados a repartir equitativamente os recursos e os lucros da sua exploração; enquanto se for um mar, teriam que delimitar proporcionalmente a superfície que corresponde a cada país a partir do litoral.
Neste segundo caso, o Irã teria direito a apenas 13% do Cáspio e ao seu setor menos rico, segundo os especialistas, que estimam que mais da metade do petróleo se encontra na área cazaque.
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