Hoje será "um grande dia" para os EUA por reforma tributária, diz Casa Branca
Washington, 19 dez (EFE).- A porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, afirmou que esta terça-feira será um "grande dia" para os Estados Unidos, depois que a Câmara dos Representantes aprovou a reforma tributária impulsionada pelo presidente Donald Trump, que agora espera a aprovação final no Senado.
"Hoje é um grande dia, não só para a Casa Branca, não só para o Congresso, mas também para os Estados Unidos", garantiu a porta-voz.
Sarah insistiu em declarações à emissora "Fox News" que, após o voto definitivo do Senado, o sucesso da reforma tributária representará "sobretudo, um benefício para a classe média", apesar de várias análises independentes afirmarem que os maiores beneficiados serão os detentores de grandes fortunas.
Aprovada na Câmara dos Representantes com 227 votos a favor, todos republicanos, e 205 contra (todos democratas e mais 13 votos de republicanos, entre eles 12 representantes de estados com altos impostos, como Nova York, Califórnia e Nova Jersey) e duas abstenções, a lei é polêmica porque não é comum que o Congresso aprove projetos de tanto peso sem um acordo bipartidário, e esta seria a primeira reforma tributária desde 1986.
"Este é um presidente que ficaria feliz em receber seus pedidos e certamente feliz em ter os seus votos, para ajudar os americanos a terem melhores salários, mais dinheiro em seus bolsos, mais dinheiro para que as empresas reinvistam neste país", acrescentou Sarah, criticando a oposição radical dos democratas à proposta.
Em um tweet posterior, o próprio Trump parabenizou os líderes republicanos da Câmara dos Representantes por terem conseguido os votos suficientes para passar a reforma.
"Parabéns a Paul Ryan, Kevin McCarthy, Kevin Brady, Steve Scalise, Cathy McMorris Rodgers e a todos os maravilhosos republicanos da Câmara que votaram em favor de cortar os seus impostos!", manifestou o governante.
O texto está fundamentalmente voltado para o corte de impostos às grandes fortunas e às empresas, reduzindo de forma significativa as contribuições ao fisco das companhias, de 35% para 21%, enquanto traz sete faixas de renda distintas para a taxação sobre os indivíduos.
O presidente da Câmara de Representantes, Paul Ryan, qualificou o dia de "histórico", e afirmou que os republicanos estão cumprindo com o seu compromisso de "devolverem aos americanos o seu dinheiro", uma vez que, para o legislador republicano, a carga tributária atual "pune o trabalho duro".
Além disso, o líder conservador disse que a baixa popularidade que a reforma tributária obteve nas pesquisas de opinião se reverterá quando os cidadãos virem o seu efeito positivo em seus bolsos, e disse acreditar que a mesma será bem recebida.
Os democratas, por sua vez, criticaram duramente a medida, e o líder de sua bancada na Câmara, Joe Crowley, afirmou que, "com esta votação, os republicanos abandonaram qualquer pretensão de que estão lutando pela classe média".
"O plano de impostos do Partido Republicano é uma farsa que acrescentará bilhões ao nosso déficit e deixará para trás as pessoas que o Partido Republicano diz que está ajudando: o americano médio", disse, fazendo referência ao cálculo do Escritório Independente de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês), que estima que a reforma somará US$ 1,4 bilhões ao déficit americano.
"Os interesses corporativos especiais e os americanos ricos, entre eles a família Trump, serão aqueles que vão ver seus impostos diminuírem. Os trabalhadores e os americanos de classe média construíram este país. Eles são a coluna vertebral da nossa economia. E hoje, os republicanos os estão deixando para trás", acrescentou Crowley.
"Hoje é um grande dia, não só para a Casa Branca, não só para o Congresso, mas também para os Estados Unidos", garantiu a porta-voz.
Sarah insistiu em declarações à emissora "Fox News" que, após o voto definitivo do Senado, o sucesso da reforma tributária representará "sobretudo, um benefício para a classe média", apesar de várias análises independentes afirmarem que os maiores beneficiados serão os detentores de grandes fortunas.
Aprovada na Câmara dos Representantes com 227 votos a favor, todos republicanos, e 205 contra (todos democratas e mais 13 votos de republicanos, entre eles 12 representantes de estados com altos impostos, como Nova York, Califórnia e Nova Jersey) e duas abstenções, a lei é polêmica porque não é comum que o Congresso aprove projetos de tanto peso sem um acordo bipartidário, e esta seria a primeira reforma tributária desde 1986.
"Este é um presidente que ficaria feliz em receber seus pedidos e certamente feliz em ter os seus votos, para ajudar os americanos a terem melhores salários, mais dinheiro em seus bolsos, mais dinheiro para que as empresas reinvistam neste país", acrescentou Sarah, criticando a oposição radical dos democratas à proposta.
Em um tweet posterior, o próprio Trump parabenizou os líderes republicanos da Câmara dos Representantes por terem conseguido os votos suficientes para passar a reforma.
"Parabéns a Paul Ryan, Kevin McCarthy, Kevin Brady, Steve Scalise, Cathy McMorris Rodgers e a todos os maravilhosos republicanos da Câmara que votaram em favor de cortar os seus impostos!", manifestou o governante.
O texto está fundamentalmente voltado para o corte de impostos às grandes fortunas e às empresas, reduzindo de forma significativa as contribuições ao fisco das companhias, de 35% para 21%, enquanto traz sete faixas de renda distintas para a taxação sobre os indivíduos.
O presidente da Câmara de Representantes, Paul Ryan, qualificou o dia de "histórico", e afirmou que os republicanos estão cumprindo com o seu compromisso de "devolverem aos americanos o seu dinheiro", uma vez que, para o legislador republicano, a carga tributária atual "pune o trabalho duro".
Além disso, o líder conservador disse que a baixa popularidade que a reforma tributária obteve nas pesquisas de opinião se reverterá quando os cidadãos virem o seu efeito positivo em seus bolsos, e disse acreditar que a mesma será bem recebida.
Os democratas, por sua vez, criticaram duramente a medida, e o líder de sua bancada na Câmara, Joe Crowley, afirmou que, "com esta votação, os republicanos abandonaram qualquer pretensão de que estão lutando pela classe média".
"O plano de impostos do Partido Republicano é uma farsa que acrescentará bilhões ao nosso déficit e deixará para trás as pessoas que o Partido Republicano diz que está ajudando: o americano médio", disse, fazendo referência ao cálculo do Escritório Independente de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês), que estima que a reforma somará US$ 1,4 bilhões ao déficit americano.
"Os interesses corporativos especiais e os americanos ricos, entre eles a família Trump, serão aqueles que vão ver seus impostos diminuírem. Os trabalhadores e os americanos de classe média construíram este país. Eles são a coluna vertebral da nossa economia. E hoje, os republicanos os estão deixando para trás", acrescentou Crowley.
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