Em tensão diplomática, Itamaraty critica "caráter autoritário" da Venezuela
Brasília, 23 dez (EFE).- O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou neste sábado que, caso seja confirmada a decisão da Venezuela de declarar como "persona non grata" o embaixador brasileiro no país, Ruy Pereira, aplicará "as medidas de reciprocidade correspondentes", ao mesmo tempo que criticou o "caráter autoritário" do governo de Nicolás Maduro.
"Caso confirmada, essa decisão demonstra, uma vez mais, o caráter autoritário da administração Nicolás Maduro e sua falta de disposição para qualquer tipo de diálogo. O Brasil aplicará as medidas de reciprocidade correspondentes", comunicou o órgão.
A resposta do Itamaraty vem após a declaração da ex-chanceler e agora presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, Delcy Rodríguez, de que a entidade decidiu "declarar o embaixador do Brasil em Caracas "persona non grata".
Rodríguez afirmou à imprensa que a decisão contra o diplomata brasileiro será mantida "até que se restitua o fio constitucional que o governo vulnerou "no Brasil. O Executivo de Nicolás Maduro considera que o impeachment sofrido pela ex-presidente Dilma Rousseff foi um golpe de Estado.
O governo brasileiro presidido por Michel Temer sempre manteve uma linha dura contra a administração de Maduro. Essas críticas ocorreram novamente na quinta-feira passada, quando o Itamaraty emitiu um comunicado condenando uma das últimas decisões da Assembleia Constituinte venezuelana, referente à supressão das prefeituras metropolitanas de Caracas e Alto Apure, que estavam em mãos da oposição.
"O governo brasileiro repudia o continuado assédio do regime de Nicolás Maduro à oposição venezuelana, com a arbitrária dissolução dos governos municipais de Caracas e Alto Apure e a imposição de exigências que comprometem a participação de importantes partidos de oposição no processo eleitoral", dizia o texto.
Na opinião do Ministério de Relações Exteriores brasileiro, essas medidas "desmentem o anunciado interesse do governo venezuelano em buscar uma solução negociada e duradoura para a crise".
Além disso, o Brasil pediu ao governo de Maduro que reconhecesse "a gravidade do quadro humanitário" e a autorizar ajuda internacional para fazer frente "carências que afligem a sociedade venezuelana, em particular em matéria de saúde e alimentação".
"Caso confirmada, essa decisão demonstra, uma vez mais, o caráter autoritário da administração Nicolás Maduro e sua falta de disposição para qualquer tipo de diálogo. O Brasil aplicará as medidas de reciprocidade correspondentes", comunicou o órgão.
A resposta do Itamaraty vem após a declaração da ex-chanceler e agora presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, Delcy Rodríguez, de que a entidade decidiu "declarar o embaixador do Brasil em Caracas "persona non grata".
Rodríguez afirmou à imprensa que a decisão contra o diplomata brasileiro será mantida "até que se restitua o fio constitucional que o governo vulnerou "no Brasil. O Executivo de Nicolás Maduro considera que o impeachment sofrido pela ex-presidente Dilma Rousseff foi um golpe de Estado.
O governo brasileiro presidido por Michel Temer sempre manteve uma linha dura contra a administração de Maduro. Essas críticas ocorreram novamente na quinta-feira passada, quando o Itamaraty emitiu um comunicado condenando uma das últimas decisões da Assembleia Constituinte venezuelana, referente à supressão das prefeituras metropolitanas de Caracas e Alto Apure, que estavam em mãos da oposição.
"O governo brasileiro repudia o continuado assédio do regime de Nicolás Maduro à oposição venezuelana, com a arbitrária dissolução dos governos municipais de Caracas e Alto Apure e a imposição de exigências que comprometem a participação de importantes partidos de oposição no processo eleitoral", dizia o texto.
Na opinião do Ministério de Relações Exteriores brasileiro, essas medidas "desmentem o anunciado interesse do governo venezuelano em buscar uma solução negociada e duradoura para a crise".
Além disso, o Brasil pediu ao governo de Maduro que reconhecesse "a gravidade do quadro humanitário" e a autorizar ajuda internacional para fazer frente "carências que afligem a sociedade venezuelana, em particular em matéria de saúde e alimentação".
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