Onda de saques no Natal termina com 22 detidos na Venezuela
Caracas, 26 dez (EFE).- Pelo menos 22 pessoas foram detidas durante o dia de Natal em Ciudad Bolívar, no sul da Venezuela, depois que vários atos de pilhagem e tentativas de saque obrigaram as forças da ordem a desdobrar fortes medidas de segurança no município, informam nesta terça-feira veículos de imprensa locais.
A Polícia do estado Bolívar teve que lançar bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão em frente a uma loja de bebidas alcoólicas na cidade, e alguns dos envolvidos responderam lançando pedras, informa o jornal "El Nacional".
Incidentes parecidos se repetiram ontem em comércios de bebidas alcoólicas, alimentos e outros produtos em diferentes pontos da cidade, onde o Exército e a Polícia continuam patrulhando hoje após desdobrar tanques e outros veículos para controlar a situação.
O prefeito de Ciudad Bolívar, o chavista Sergio Hernández, fez ontem à noite um pedido de calma em sua conta do Twitter, em mensagem na qual informava que um dispositivo de segurança foi iniciado "para resolver qualquer situação e garantir a paz".
A Venezuela vive o Natal mais precário de sua história, em meio a uma grave crise econômica e social marcada pela escassez de remédios, alimentos e outros produtos básicos e pela hiperinflação.
Dada esta situação, o governo e a Guarda Nacional (Polícia militarizada) fizeram operações em massa para obrigar os comerciantes a baixarem os preços em até 50%, o que provocou longas filas e tumultos em frente aos comércios afetados, cujos proprietários podem ser obrigados a fechar devido às perdas.
Nos dias prévios ao Natal, o país viveu vários protestos espontâneos ao não chegar às pessoas a comida subsidiada e outras ajudas sociais prometidas pelo presidente Nicolás Maduro.
Em vários estados do oeste do país, além disso, ocorreram nos últimos dias filas de veículos devido à falta de fornecimento de combustível nos postos de gasolina.
A Polícia do estado Bolívar teve que lançar bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão em frente a uma loja de bebidas alcoólicas na cidade, e alguns dos envolvidos responderam lançando pedras, informa o jornal "El Nacional".
Incidentes parecidos se repetiram ontem em comércios de bebidas alcoólicas, alimentos e outros produtos em diferentes pontos da cidade, onde o Exército e a Polícia continuam patrulhando hoje após desdobrar tanques e outros veículos para controlar a situação.
O prefeito de Ciudad Bolívar, o chavista Sergio Hernández, fez ontem à noite um pedido de calma em sua conta do Twitter, em mensagem na qual informava que um dispositivo de segurança foi iniciado "para resolver qualquer situação e garantir a paz".
A Venezuela vive o Natal mais precário de sua história, em meio a uma grave crise econômica e social marcada pela escassez de remédios, alimentos e outros produtos básicos e pela hiperinflação.
Dada esta situação, o governo e a Guarda Nacional (Polícia militarizada) fizeram operações em massa para obrigar os comerciantes a baixarem os preços em até 50%, o que provocou longas filas e tumultos em frente aos comércios afetados, cujos proprietários podem ser obrigados a fechar devido às perdas.
Nos dias prévios ao Natal, o país viveu vários protestos espontâneos ao não chegar às pessoas a comida subsidiada e outras ajudas sociais prometidas pelo presidente Nicolás Maduro.
Em vários estados do oeste do país, além disso, ocorreram nos últimos dias filas de veículos devido à falta de fornecimento de combustível nos postos de gasolina.
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