Governo amplia cooperação no Caribe para melhorar sistemas de saúde
São Paulo, 17 jan (EFE).- O governo federal expandiu sua cooperação com o Caribe para colaborar na melhoria dos sistemas de saúde de países como o Haiti, que ainda sofre as consequências do terremoto de 2010, e no intercâmbio de experiências, afirmou em uma entrevista à Agência Efe o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Barros iniciou uma viagem no último domingo, que o levará a Haiti, Cuba, República Dominicana e Guiana até a próxima sexta-feira, com o objetivo de aproximar as relações e a cooperação em matéria de saúde.
"O Brasil é uma referência, temos o maior sistema de acesso universal à saúde do mundo. Temos muitas ações de cooperação no caso do Haiti e de Cuba e queremos também melhorar nossa relação com a República Dominicana e a Guiana", afirmou o ministro.
Os maiores esforços se concentram no Haiti, um país com o qual o governo brasileiro impulsionou suas relações diplomáticas desde o terremoto devastador de 2010, que causou 300 mil mortes, um número similar de feridos e, além disso, obrigou 1,5 milhão de habitantes a deixarem suas casas.
"Porto Príncipe está em uma situação de muita necessidade", disse Barros sobre a situação da capital haitiana, que ficou praticamente destruída após o terremoto.
Oito anos depois, com a Missão da ONU para a Estabilização do Haiti (Minustah) desativada em outubro após 13 anos em operação, as carências, sobretudo na área de saúde, continuam na ordem do dia.
O governo brasileiro se comprometeu a colaborar e, em junho, assinou um novo acordo, o Projeto BRA 17/018, que prevê um investimento de US$ 20 milhões até 2020 para fortalecer o sistema de saúde haitiano através da construção e da reforma de hospitais.
"É uma operação importante para nós, para conseguir constituir uma melhora na qualidade da saúde da população do Haiti", reiterou o ministro em conversa por telefone com a Efe.
O acordo se soma à Cooperação Técnica Tripartite, entre Brasil, Cuba e Haiti, que estabelecia uma contribuição de US$ 55 milhões a este último entre 2010 e 2017.
Em Cuba, Barros tratou das condições do programa social "Mais Médicos", uma iniciativa na qual participam profissionais de saúde cubanos desde 2013, a pedido da então presidente Dilma Rousseff, e que o novo governo de Michel Temer pretende limitar a médicos que estão presentes em território brasileiro.
No âmbito da cooperação, a meta com a ilha é "avançar no atendimento à primeira infância", pois, na opinião do ministro, Cuba tem "um sistema de saúde exemplar".
Na República Dominicana, a delegação brasileira visitará hospitais e buscará aumentar as relações, enquanto na Guiana haverá um ponto específico de combate à malária.
A ministra da Saúde da Guiana, Volda Lawrence, disse que seu país quer a ajuda do Brasil para fornecer um melhor sistema de saúde essencial, especialmente para a população rural.
A agenda de Barros inclui uma reunião com Lawrence na última escala da viagem antes de seu retorno ao país, onde as autoridades de saúde estão concentradas no combate à febre amarela que, segundo o último boletim oficial, provocou 20 mortes nos últimos meses.
O governo iniciou uma campanha de vacinação fracionada em alguns dos estados afetados, como São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, e o Ministério da Saúde assegura que possui doses suficientes para imunizar toda a população.
"Temos certeza de que a estratégia adotada será suficiente para conter o avanço da doença como também fizemos no ano passado", comentou Barros.
Barros iniciou uma viagem no último domingo, que o levará a Haiti, Cuba, República Dominicana e Guiana até a próxima sexta-feira, com o objetivo de aproximar as relações e a cooperação em matéria de saúde.
"O Brasil é uma referência, temos o maior sistema de acesso universal à saúde do mundo. Temos muitas ações de cooperação no caso do Haiti e de Cuba e queremos também melhorar nossa relação com a República Dominicana e a Guiana", afirmou o ministro.
Os maiores esforços se concentram no Haiti, um país com o qual o governo brasileiro impulsionou suas relações diplomáticas desde o terremoto devastador de 2010, que causou 300 mil mortes, um número similar de feridos e, além disso, obrigou 1,5 milhão de habitantes a deixarem suas casas.
"Porto Príncipe está em uma situação de muita necessidade", disse Barros sobre a situação da capital haitiana, que ficou praticamente destruída após o terremoto.
Oito anos depois, com a Missão da ONU para a Estabilização do Haiti (Minustah) desativada em outubro após 13 anos em operação, as carências, sobretudo na área de saúde, continuam na ordem do dia.
O governo brasileiro se comprometeu a colaborar e, em junho, assinou um novo acordo, o Projeto BRA 17/018, que prevê um investimento de US$ 20 milhões até 2020 para fortalecer o sistema de saúde haitiano através da construção e da reforma de hospitais.
"É uma operação importante para nós, para conseguir constituir uma melhora na qualidade da saúde da população do Haiti", reiterou o ministro em conversa por telefone com a Efe.
O acordo se soma à Cooperação Técnica Tripartite, entre Brasil, Cuba e Haiti, que estabelecia uma contribuição de US$ 55 milhões a este último entre 2010 e 2017.
Em Cuba, Barros tratou das condições do programa social "Mais Médicos", uma iniciativa na qual participam profissionais de saúde cubanos desde 2013, a pedido da então presidente Dilma Rousseff, e que o novo governo de Michel Temer pretende limitar a médicos que estão presentes em território brasileiro.
No âmbito da cooperação, a meta com a ilha é "avançar no atendimento à primeira infância", pois, na opinião do ministro, Cuba tem "um sistema de saúde exemplar".
Na República Dominicana, a delegação brasileira visitará hospitais e buscará aumentar as relações, enquanto na Guiana haverá um ponto específico de combate à malária.
A ministra da Saúde da Guiana, Volda Lawrence, disse que seu país quer a ajuda do Brasil para fornecer um melhor sistema de saúde essencial, especialmente para a população rural.
A agenda de Barros inclui uma reunião com Lawrence na última escala da viagem antes de seu retorno ao país, onde as autoridades de saúde estão concentradas no combate à febre amarela que, segundo o último boletim oficial, provocou 20 mortes nos últimos meses.
O governo iniciou uma campanha de vacinação fracionada em alguns dos estados afetados, como São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, e o Ministério da Saúde assegura que possui doses suficientes para imunizar toda a população.
"Temos certeza de que a estratégia adotada será suficiente para conter o avanço da doença como também fizemos no ano passado", comentou Barros.
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