Maduro diz estar pronto para assinar e cumprir pré-acordo com a oposição
Caracas, 19 jan (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta sexta-feira que está pronto para assinar e cumprir o pré-acordo firmado por chavistas e opositores na negociação realizada na República Dominicana, que visa encontrar soluções para grave crise enfrentada pelo país.
"Aí está o pré-acordo de 7 itens. Estou pronto para assiná-lo e cumpri-lo, mas se os senhores (a oposição) não quiserem assiná-lo, eu seguirem adiante. Nada nem ninguém vai no deter", afirmou Maduro no fim de um encontro com simpatizantes em Caracas.
O presidente afirmou que a oposição, que decidiu não comparecer a uma reunião marcada para ontem após algumas declarações de membros do governo que os associavam ao ex-policial insurgente Oscar Pérez, morto na segunda-feira, recebeu ordens do imperialismo e da direita mundial para que não se sentassem para dialogar com o chavismo.
"Pior para os senhores, porque ninguém vai nos deter", reafirmou o presidente no ato, transmitido em rede nacional de televisão.
O chanceler da República Dominicana, Miguel Vargas, disse hoje que ainda não há data para retomar o diálogo entre governistas e opositores venezuelanos. No entanto, ressaltou que as partes estão em contato para chegar a um acordo.
A oposição pede nas negociações mudanças no Conselho Eleitoral, órgão que consideram sem credibilidade para conduzir a eleição presidencial desse ano, além da restituição de todos os poderes da Assembleia Nacional, o parlamento do país, de maioria anti-chavista.
Outras exigências são a libertação de todos os considerados como "presos políticos" e a abertura de um canal humanitário no país.
O governo, por outro lado, exige o fim das sanções econômicas internacionais contra o país e reconhecimento da Assembleia Nacional Constituinte, um órgão composto apenas por chavistas.
A oposição nega que todos os pontos do diálogo tenham sido resolvidos, como afirma Maduro, e alega que as eleições e o destino da Constituinte são questões "travadas" nas negociações.
"Aí está o pré-acordo de 7 itens. Estou pronto para assiná-lo e cumpri-lo, mas se os senhores (a oposição) não quiserem assiná-lo, eu seguirem adiante. Nada nem ninguém vai no deter", afirmou Maduro no fim de um encontro com simpatizantes em Caracas.
O presidente afirmou que a oposição, que decidiu não comparecer a uma reunião marcada para ontem após algumas declarações de membros do governo que os associavam ao ex-policial insurgente Oscar Pérez, morto na segunda-feira, recebeu ordens do imperialismo e da direita mundial para que não se sentassem para dialogar com o chavismo.
"Pior para os senhores, porque ninguém vai nos deter", reafirmou o presidente no ato, transmitido em rede nacional de televisão.
O chanceler da República Dominicana, Miguel Vargas, disse hoje que ainda não há data para retomar o diálogo entre governistas e opositores venezuelanos. No entanto, ressaltou que as partes estão em contato para chegar a um acordo.
A oposição pede nas negociações mudanças no Conselho Eleitoral, órgão que consideram sem credibilidade para conduzir a eleição presidencial desse ano, além da restituição de todos os poderes da Assembleia Nacional, o parlamento do país, de maioria anti-chavista.
Outras exigências são a libertação de todos os considerados como "presos políticos" e a abertura de um canal humanitário no país.
O governo, por outro lado, exige o fim das sanções econômicas internacionais contra o país e reconhecimento da Assembleia Nacional Constituinte, um órgão composto apenas por chavistas.
A oposição nega que todos os pontos do diálogo tenham sido resolvidos, como afirma Maduro, e alega que as eleições e o destino da Constituinte são questões "travadas" nas negociações.
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