Venezuela dá 72 horas para embaixador da Espanha abandonar o país
Madri, 26 jan (EFE).- O Governo da Venezuela deu oficialmente um prazo de 72 horas ao embaixador espanhol em Caracas para que abandone o país após ser declarado "persona non grata".
Fontes do Ministério espanhol de Relações Exteriores confirmaram que o embaixador Jesús Silva Fernández recebeu há algumas horas um comunicado oficial no qual a Venezuela lhe declara "persona non grata" e lhe concede 72 horas para abandonar o país.
A decisão do Governo de Nicolás Maduro foi anunciada na quinta-feira pelo ministro de Assuntos Exteriores venezuelano, Jorge Arreaza, que publicou um comunicado através de Twitter.
A expulsão do diplomata espanhol ocorre dois dias depois que o Executivo venezuelano chamou para consultas seu embaixador em Madri, Mario Isea, devido ao que qualificou de "agressão injerencista e colonialista" do Governo da Espanha.
Além disso, a Venezuela entregou uma "contundente" nota de protesto a diplomatas da União Europeia credenciados no país pelas sanções comunitárias contra sete altos funcionários da nação sul-americana.
Desde Davos, onde assistia ao Fórum Econômico Mundial, o ministro espanhol de Relações Exteriores, Alfonso Dastis, apontou ontem que a Espanha responderá "com proporcionalidade e reciprocidade" à decisão da Venezuela e rejeitou as acusações de "ingerência" proferidas pelo Governo venezuelano.
Dastis disse que o único que a Espanha fez desde o princípio é "ajudar ao processo" de diálogo entre o Governo de Maduro e a oposição.
Fontes do Ministério espanhol de Relações Exteriores confirmaram que o embaixador Jesús Silva Fernández recebeu há algumas horas um comunicado oficial no qual a Venezuela lhe declara "persona non grata" e lhe concede 72 horas para abandonar o país.
A decisão do Governo de Nicolás Maduro foi anunciada na quinta-feira pelo ministro de Assuntos Exteriores venezuelano, Jorge Arreaza, que publicou um comunicado através de Twitter.
A expulsão do diplomata espanhol ocorre dois dias depois que o Executivo venezuelano chamou para consultas seu embaixador em Madri, Mario Isea, devido ao que qualificou de "agressão injerencista e colonialista" do Governo da Espanha.
Além disso, a Venezuela entregou uma "contundente" nota de protesto a diplomatas da União Europeia credenciados no país pelas sanções comunitárias contra sete altos funcionários da nação sul-americana.
Desde Davos, onde assistia ao Fórum Econômico Mundial, o ministro espanhol de Relações Exteriores, Alfonso Dastis, apontou ontem que a Espanha responderá "com proporcionalidade e reciprocidade" à decisão da Venezuela e rejeitou as acusações de "ingerência" proferidas pelo Governo venezuelano.
Dastis disse que o único que a Espanha fez desde o princípio é "ajudar ao processo" de diálogo entre o Governo de Maduro e a oposição.
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