Trump quer unir os EUA, mas acha tarefa difícil sem um "grande acontecimento"
Washington, 30 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira que ficaria encantado se conseguisse unir o país, superando as "tremendas divisões" existentes, mas avaliou que seria difícil cumprir essa missão sem um "grande acontecimento" que renove o patriotismo americano.
"Quero ver nosso país unido", disse Trump em um almoço com apresentadores de várias emissoras de televisão, horas antes de realizar no Congresso seu primeiro discurso sobre o Estado da União.
"Consideraria uma grande realização se conseguisse fazer que nosso país ficasse unido. Se eu pudesse unir o país. Isso não é algo fácil de se fazer porque as opiniões são muito diferentes", afirmou o presidente, segundo nota divulgada pela Casa Branca.
"Sem um grande acontecimento que faça as pessoas se unirem, isso é difícil de conseguir. Gostaria de fazê-lo sem esse grande acontecimento porque ele normalmente não é algo bom", completou.
Trump parecia fazer referência a incidentes traumáticos que uniram os EUA em torno da agenda do presidente, como ocorreu após os atentados de 11 de setembro de 2001, quando a popularidade de George W. Bush passou de 57% para 90% nas semanas seguintes ao ataque.
O presidente negou que as "tremendas divisões" dentro do país sejam uma exclusividade de seu governo. Para ele, esse é um problema de longa data e que também afetou os mandatos de Bill Clinton (1993-2001), Bush (2001-2009) e Barack Obama (2009-2017).
Perguntado sobre o que aprendeu em seu primeiro ano como presidente, Trump respondeu que governar é diferente de ser um homem de negócios. No mundo empresarial, segundo o magnata republicano, basta se preocupar em "ganhar dinheiro e competir com as pessoas".
"Mas quando você faz o que eu estou fazendo agora, muito disso é coração, muito é compaixão. Vai além do dinheiro", explicou Trump.
"É como na imigração. Seria muito fácil resolver a (questão da) imigração se fosse simplesmente um assunto de negócios, mas não é. E isso é o que eu estudei, talvez o que eu mais estudei. Você deve governar com o instinto de um homem de negócios, mas acrescentar muito mais coração e alma às decisões do que antes", revelou.
Trump passou parte do dia ensaindo o discurso que fará às 21h10 locais (0h10 de quarta-feira em Brasília). Segundo a Casa Branca, ele próprio redigiu o texto, com ajuda do vice-presidente, Mike Pence, do assessor de segurança nacional H.R. McMaster, e do assessor sobre imigração, Stephen Miller.
"Quero ver nosso país unido", disse Trump em um almoço com apresentadores de várias emissoras de televisão, horas antes de realizar no Congresso seu primeiro discurso sobre o Estado da União.
"Consideraria uma grande realização se conseguisse fazer que nosso país ficasse unido. Se eu pudesse unir o país. Isso não é algo fácil de se fazer porque as opiniões são muito diferentes", afirmou o presidente, segundo nota divulgada pela Casa Branca.
"Sem um grande acontecimento que faça as pessoas se unirem, isso é difícil de conseguir. Gostaria de fazê-lo sem esse grande acontecimento porque ele normalmente não é algo bom", completou.
Trump parecia fazer referência a incidentes traumáticos que uniram os EUA em torno da agenda do presidente, como ocorreu após os atentados de 11 de setembro de 2001, quando a popularidade de George W. Bush passou de 57% para 90% nas semanas seguintes ao ataque.
O presidente negou que as "tremendas divisões" dentro do país sejam uma exclusividade de seu governo. Para ele, esse é um problema de longa data e que também afetou os mandatos de Bill Clinton (1993-2001), Bush (2001-2009) e Barack Obama (2009-2017).
Perguntado sobre o que aprendeu em seu primeiro ano como presidente, Trump respondeu que governar é diferente de ser um homem de negócios. No mundo empresarial, segundo o magnata republicano, basta se preocupar em "ganhar dinheiro e competir com as pessoas".
"Mas quando você faz o que eu estou fazendo agora, muito disso é coração, muito é compaixão. Vai além do dinheiro", explicou Trump.
"É como na imigração. Seria muito fácil resolver a (questão da) imigração se fosse simplesmente um assunto de negócios, mas não é. E isso é o que eu estudei, talvez o que eu mais estudei. Você deve governar com o instinto de um homem de negócios, mas acrescentar muito mais coração e alma às decisões do que antes", revelou.
Trump passou parte do dia ensaindo o discurso que fará às 21h10 locais (0h10 de quarta-feira em Brasília). Segundo a Casa Branca, ele próprio redigiu o texto, com ajuda do vice-presidente, Mike Pence, do assessor de segurança nacional H.R. McMaster, e do assessor sobre imigração, Stephen Miller.
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