Chavismo e oposição voltam a divergir sobre acordo para solucionar crise
Santo Domingo, 31 jan (EFE).- Representantes do governo da Venezuela afirmaram nesta quarta-feira que chegaram a um pré-acordo com a oposição durante as negociações realizadas em Santo Domingo, na República Dominicana, o que foi negado pelos antichavistas, que alegam que o diálogo ainda precisa avançar em vários pontos.
"Não assinamos nenhum acordo, o que existe são alguns aspectos nos quais há avanços", afirmou o porta-voz da oposição, Julio Borges, poucos minutos depois de o ministro de Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, ter anunciado o pré-acordo.
O presidente da República Dominicana, Danilo Medina, anfitrião do diálogo, explicou que os dois lados assinaram uma ata com os avanços da agenda.
"Mas ainda restam assuntos pendentes que devem ser discutidos em Caracas. Por isso eles terão vários dias antes de voltarem a dialogar em Santo Domingo", disse Medina, indicando a possibilidade de uma nova reunião na segunda-feira.
Rodríguez afirmou que as negociações de hoje permitiram a elaboração de um pré-acordo onde estão contidos os "elementos de entendimento" entre a "direita"e o governo da Venezuela.
"Só faltam detalhes, elementos mínimos, para assinarmos o acordo na próxima segunda-feira", disse Rodríguez, explicando que as divergências ainda existentes serão discutidas em Caracas.
O ministro considerou os avanços como uma "derrota" para os opositores do governo do presidente Nicolás Maduro, citando especificamente os Estados Unidos.
Por outro lado, Borges reiterou que não há um pré-acordo e também não quis determinar uma data para um novo encontro.
"Teremos os próximos dias para ver se podemos construir as soluções para que finalmente haja um acordo na Venezuela. Só há duas opções: ou conseguimos um acordo integral, onde todos possamos ficar satisfeitos, ou encerramos o capítulo dessa etapa", disse o deputado opositor.
Chavistas e opositores começaram na segunda-feira uma nova rodada de diálogo após a polêmica antecipação das eleições presidenciais do país, nas quais Maduro tentará obter um novo. A medida foi um dos principais temas discutidos nas negociações.
"Não assinamos nenhum acordo, o que existe são alguns aspectos nos quais há avanços", afirmou o porta-voz da oposição, Julio Borges, poucos minutos depois de o ministro de Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, ter anunciado o pré-acordo.
O presidente da República Dominicana, Danilo Medina, anfitrião do diálogo, explicou que os dois lados assinaram uma ata com os avanços da agenda.
"Mas ainda restam assuntos pendentes que devem ser discutidos em Caracas. Por isso eles terão vários dias antes de voltarem a dialogar em Santo Domingo", disse Medina, indicando a possibilidade de uma nova reunião na segunda-feira.
Rodríguez afirmou que as negociações de hoje permitiram a elaboração de um pré-acordo onde estão contidos os "elementos de entendimento" entre a "direita"e o governo da Venezuela.
"Só faltam detalhes, elementos mínimos, para assinarmos o acordo na próxima segunda-feira", disse Rodríguez, explicando que as divergências ainda existentes serão discutidas em Caracas.
O ministro considerou os avanços como uma "derrota" para os opositores do governo do presidente Nicolás Maduro, citando especificamente os Estados Unidos.
Por outro lado, Borges reiterou que não há um pré-acordo e também não quis determinar uma data para um novo encontro.
"Teremos os próximos dias para ver se podemos construir as soluções para que finalmente haja um acordo na Venezuela. Só há duas opções: ou conseguimos um acordo integral, onde todos possamos ficar satisfeitos, ou encerramos o capítulo dessa etapa", disse o deputado opositor.
Chavistas e opositores começaram na segunda-feira uma nova rodada de diálogo após a polêmica antecipação das eleições presidenciais do país, nas quais Maduro tentará obter um novo. A medida foi um dos principais temas discutidos nas negociações.
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