Chanceler italiano reitera no Brasil que seu país espera por Battisti
Brasília, 22 fev (EFE).- O ministro de Relações Exteriores da Itália, Angelino Alfano, declarou nesta quinta-feira em Brasília que a Justiça do seu país ainda aguarda pela extradição do ex-ativista Cesare Battisti, que está nas mãos do Judiciário brasileiro.
"Seguimos com especial atenção a evolução do caso", disse Alfano junto ao chanceler Aloysio Nunes, com quem se reuniu hoje em Brasília para repassar diversos assuntos da agenda bilateral.
"(A Itália) espera uma decisão favorável, em pleno respeito ao Poder Judiciário brasileiro", declarou Alfano, ministro interino da Itália desde que o parlamento foi dissolvido e foram convocadas eleições gerais para o próximo dia 4 de março.
Battisti, nascido na Itália há 63 anos, foi membro do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), um braço das Brigadas Vermelhas, e em 1993 foi condenado à revelia à prisão perpétua pelos assassinatos de dois policiais, um joalheiro e um açougueiro ocorridos entre 1977 e 1979, nos chamados "anos de chumbo" na Itália.
O ativista fugiu à França e, em 2004, quando este país se dispunha a revogar a condição de refugiado político que tinha lhe oferecido, viajou para o Brasil, onde permaneceu escondido durante três anos.
Sua fuga acabou no Rio de Janeiro em março de 2007, quando foi detido em uma operação conjunta de agentes de Brasil, Itália e França.
O Supremo Tribunal Federal autorizou sua extradição em 2009 em uma sentença não vinculativa que deixou a decisão final nas mãos do então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, que a rejeitou em 31 de dezembro de 2010, seu último dia de mandato.
Em outubro do ano passado, Battisti foi detido na fronteira do Brasil e da Bolívia com uma alta quantia de dinheiro e indiciado pelo delito de evasão de moedas, pelo qual responde perante um tribunal de primeira instância.
No entanto, segundo o Ministério de Justiça, esse fato poderia representar uma "quebra da confiança" que o Estado brasileiro depositou nele ao acolhê-lo como asilado, o que permitiria que sua situação seja revisada e se aprove sua extradição à Itália.
"Seguimos com especial atenção a evolução do caso", disse Alfano junto ao chanceler Aloysio Nunes, com quem se reuniu hoje em Brasília para repassar diversos assuntos da agenda bilateral.
"(A Itália) espera uma decisão favorável, em pleno respeito ao Poder Judiciário brasileiro", declarou Alfano, ministro interino da Itália desde que o parlamento foi dissolvido e foram convocadas eleições gerais para o próximo dia 4 de março.
Battisti, nascido na Itália há 63 anos, foi membro do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), um braço das Brigadas Vermelhas, e em 1993 foi condenado à revelia à prisão perpétua pelos assassinatos de dois policiais, um joalheiro e um açougueiro ocorridos entre 1977 e 1979, nos chamados "anos de chumbo" na Itália.
O ativista fugiu à França e, em 2004, quando este país se dispunha a revogar a condição de refugiado político que tinha lhe oferecido, viajou para o Brasil, onde permaneceu escondido durante três anos.
Sua fuga acabou no Rio de Janeiro em março de 2007, quando foi detido em uma operação conjunta de agentes de Brasil, Itália e França.
O Supremo Tribunal Federal autorizou sua extradição em 2009 em uma sentença não vinculativa que deixou a decisão final nas mãos do então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, que a rejeitou em 31 de dezembro de 2010, seu último dia de mandato.
Em outubro do ano passado, Battisti foi detido na fronteira do Brasil e da Bolívia com uma alta quantia de dinheiro e indiciado pelo delito de evasão de moedas, pelo qual responde perante um tribunal de primeira instância.
No entanto, segundo o Ministério de Justiça, esse fato poderia representar uma "quebra da confiança" que o Estado brasileiro depositou nele ao acolhê-lo como asilado, o que permitiria que sua situação seja revisada e se aprove sua extradição à Itália.
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