Filipinas convoca embaixador dos EUA devido a relatório da CIA sobre Duterte
Manila, 23 fev (EFE).- O Governo das Filipinas chamou nesta sexta-feira para consultas o embaixador dos Estados Unidos em Manila, Sung Kim, para abordar um relatório da CIA no qual se considera o presidente filipino, Rodrigo Duterte, uma "ameaça" à democracia.
Kim se reuniu com Salvador Medialdea, secretário-executivo do Escritório Presidencial e "mão direita" de Duterte, no palácio de Malacañán da capital filipina, informou o porta-voz do presidente, Harry Roque.
A convocação surge dias depois que um relatório da CIA e de outras agências de inteligência dos EUA expusesse que Duterte é uma "ameaça" à democracia na Ásia e lhe comparasse com líderes de regimes autoritários da região, como o primeiro-ministro cambojano, Hun Sen.
No documento se alertava sobre a polêmica "guerra contra as drogas" de Duterte, que causou mais de 7.000 mortes segundo estimativas, e também sugeria que o líder filipino "poderia suspender a Constituição, declarar um governo revolucionário e impor a lei marcial".
O escritório do presidente filipino descartou tais extremos e Medialdea comunicou hoje a Kim que a Embaixada das Filipinas em Washington vai dar à inteligência dos EUA "informação precisa sobre a realidade" no país asiático, segundo o porta-voz.
A diplomacia filipina também tentará convencer os americanos que Duterte "respeita o estado de direito", segundo Roque.
Por sua parte, o embaixador americano explicou a Medialdea "a natureza" do relatório da CIA, redigido "sobre a base de informação amplamente disponível", segundo um comunicado enviado à Efe pela Embaixada dos EUA.
Ao fim da reunião, ambos "reafirmaram a força da ampla e profunda relação bilateral", após destacar que "os Estados Unidos continuarão colaborando com o Governo das Filipinas", de acordo com o comunicado.
As relações entre os dois aliados históricos esfriaram desde a posse no dia 30 de junho de 2016 de Duterte, cujo Governo reforçou os laços com a China em detrimento dos EUA.
Kim se reuniu com Salvador Medialdea, secretário-executivo do Escritório Presidencial e "mão direita" de Duterte, no palácio de Malacañán da capital filipina, informou o porta-voz do presidente, Harry Roque.
A convocação surge dias depois que um relatório da CIA e de outras agências de inteligência dos EUA expusesse que Duterte é uma "ameaça" à democracia na Ásia e lhe comparasse com líderes de regimes autoritários da região, como o primeiro-ministro cambojano, Hun Sen.
No documento se alertava sobre a polêmica "guerra contra as drogas" de Duterte, que causou mais de 7.000 mortes segundo estimativas, e também sugeria que o líder filipino "poderia suspender a Constituição, declarar um governo revolucionário e impor a lei marcial".
O escritório do presidente filipino descartou tais extremos e Medialdea comunicou hoje a Kim que a Embaixada das Filipinas em Washington vai dar à inteligência dos EUA "informação precisa sobre a realidade" no país asiático, segundo o porta-voz.
A diplomacia filipina também tentará convencer os americanos que Duterte "respeita o estado de direito", segundo Roque.
Por sua parte, o embaixador americano explicou a Medialdea "a natureza" do relatório da CIA, redigido "sobre a base de informação amplamente disponível", segundo um comunicado enviado à Efe pela Embaixada dos EUA.
Ao fim da reunião, ambos "reafirmaram a força da ampla e profunda relação bilateral", após destacar que "os Estados Unidos continuarão colaborando com o Governo das Filipinas", de acordo com o comunicado.
As relações entre os dois aliados históricos esfriaram desde a posse no dia 30 de junho de 2016 de Duterte, cujo Governo reforçou os laços com a China em detrimento dos EUA.
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