EUA criticam Venezuela ser membro do Conselho de Direitos Humanos da ONU
Genebra, 28 fev (EFE).- Os Estados Unidos criticaram nesta quarta-feira que países com condutas de direitos humanos questionáveis sejam membros do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) e citou especificamente os casos de Venezuela e Burundi.
No discurso no Conselho de Direitos Humanos da ONU, a secretária adjunta do Escritório de Organizações Internacionais dos Estados Unidos, Mary Catherine Phee, listou algumas das causas pelas quais o Executivo em Washington considera que o trabalho do Conselho fica prejudicado. Entre essas razões citou o fato de que existam países-membros que tenham registros de direitos humanos muito precários, e citou entre eles à Venezuela e o Burundi.
"Os países-membros do Conselho deveriam ter padrões de direitos humanos de mais alto nível", afirmou Phee.
O Conselho é formado por 47 países que assumem um mandato de três anos em função dos postos disponíveis para a região à qual pertencem.
Outra das causas que mancham o trabalho do Conselho, segundo a representante americana, é que falem nele "pessoas conhecidas por violador direitos humanos".
"O simples fato de poderem se dirigir à sala é um deboche ao Conselho", defendeu.
Ela censurou o fato de que existam países que não colaborem com os mecanismos de direitos humanos da ONU, citou Burundi, Irã, Coreia do Norte e Síria, e pediu apoio de pessoas e instituições que averiguam essas questões no exterior. Por fim, Phee também criticou o fato do Conselho ter Israel como item permanente da sua agenda. EFE
mh/cdr
No discurso no Conselho de Direitos Humanos da ONU, a secretária adjunta do Escritório de Organizações Internacionais dos Estados Unidos, Mary Catherine Phee, listou algumas das causas pelas quais o Executivo em Washington considera que o trabalho do Conselho fica prejudicado. Entre essas razões citou o fato de que existam países-membros que tenham registros de direitos humanos muito precários, e citou entre eles à Venezuela e o Burundi.
"Os países-membros do Conselho deveriam ter padrões de direitos humanos de mais alto nível", afirmou Phee.
O Conselho é formado por 47 países que assumem um mandato de três anos em função dos postos disponíveis para a região à qual pertencem.
Outra das causas que mancham o trabalho do Conselho, segundo a representante americana, é que falem nele "pessoas conhecidas por violador direitos humanos".
"O simples fato de poderem se dirigir à sala é um deboche ao Conselho", defendeu.
Ela censurou o fato de que existam países que não colaborem com os mecanismos de direitos humanos da ONU, citou Burundi, Irã, Coreia do Norte e Síria, e pediu apoio de pessoas e instituições que averiguam essas questões no exterior. Por fim, Phee também criticou o fato do Conselho ter Israel como item permanente da sua agenda. EFE
mh/cdr