May diz que não aceita minuta de acordo do "brexit" de Bruxelas
Londres, 28 fev (EFE).- A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disse nesta quarta-feira no Parlamento que não aceitará a minuta do acordo do "brexit" elaborado pela Comissão Europeia (CE) porque " ameaça as integridade constitucionais do Reino Unido ".
Na sessão semanal de perguntas à primeira-ministra na Câmara dos Comuns, May se mostrou em desacordo com a minuta porque propõe "uma área comum reguladora" entre a província britânica da Irlanda do Norte e a União Europeia (UE).
"Nenhum primeiro-ministro do Reino Unido poderia concordar com isso", acrescentou a premiê conservadora, em referência à possibilidade que a fronteira comercial fosse delineada no mar da Irlanda, que separa a Irlanda do Norte da Grã-Bretanha.
A fronteira entre a província e a República da Irlanda é um dos assuntos mais difíceis de resolver nas negociações sobre a saída do Reino Unido da UE porque um retorno às barreiras fronteiriças poderia pôr em perigo o processo de paz norte-irlandês.
O Governo de May deixou claro que quer que a fronteira entre as duas Irlandas continue sendo invisível enquanto os partidos pró-britânicos se negam a que, para manter uma união aduaneira entre ambos os territórios, a fronteira comercial seja fixada entre a região e a Grã-Bretanha.
Essa última possibilidade é totalmente inaceitável para o Partido Democrático Unionista (DUP) da Irlanda do Norte, do qual May depende para governar, após ter perdido a maioria absoluta nas eleições gerais do ano passado.
A minuta divulgada hoje em Bruxelas pelo negociador comunitário, Michel Barnier, aponta que se não for encontrada uma solução diplomática ou técnica para manter a fronteira invisível, "o território da Irlanda do Norte, excluída as águas do Reino Unido, será considerado parte do território alfandegário da União".
Segundo revelaram hoje os meios locais, o ministro de Exteriores britânico, Boris Johnson, sugeriu a possibilidade de reintroduzir uma fronteira entre as duas Irlandas após o "brexit".
Num documento enviado à primeira ministra e vazado hoje, Johnson apontou que o Governo deveria se concentrar em evitar que a fronteira seja "significativamente" menos visível, dando a entender que haveria outra vez controles de fronteira entre ambos os territórios.
Na sessão semanal de perguntas à primeira-ministra na Câmara dos Comuns, May se mostrou em desacordo com a minuta porque propõe "uma área comum reguladora" entre a província britânica da Irlanda do Norte e a União Europeia (UE).
"Nenhum primeiro-ministro do Reino Unido poderia concordar com isso", acrescentou a premiê conservadora, em referência à possibilidade que a fronteira comercial fosse delineada no mar da Irlanda, que separa a Irlanda do Norte da Grã-Bretanha.
A fronteira entre a província e a República da Irlanda é um dos assuntos mais difíceis de resolver nas negociações sobre a saída do Reino Unido da UE porque um retorno às barreiras fronteiriças poderia pôr em perigo o processo de paz norte-irlandês.
O Governo de May deixou claro que quer que a fronteira entre as duas Irlandas continue sendo invisível enquanto os partidos pró-britânicos se negam a que, para manter uma união aduaneira entre ambos os territórios, a fronteira comercial seja fixada entre a região e a Grã-Bretanha.
Essa última possibilidade é totalmente inaceitável para o Partido Democrático Unionista (DUP) da Irlanda do Norte, do qual May depende para governar, após ter perdido a maioria absoluta nas eleições gerais do ano passado.
A minuta divulgada hoje em Bruxelas pelo negociador comunitário, Michel Barnier, aponta que se não for encontrada uma solução diplomática ou técnica para manter a fronteira invisível, "o território da Irlanda do Norte, excluída as águas do Reino Unido, será considerado parte do território alfandegário da União".
Segundo revelaram hoje os meios locais, o ministro de Exteriores britânico, Boris Johnson, sugeriu a possibilidade de reintroduzir uma fronteira entre as duas Irlandas após o "brexit".
Num documento enviado à primeira ministra e vazado hoje, Johnson apontou que o Governo deveria se concentrar em evitar que a fronteira seja "significativamente" menos visível, dando a entender que haveria outra vez controles de fronteira entre ambos os territórios.
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