Apresentadora russa é suspensa por chamar eleitores de Putin de "primatas"
Moscou, 21 mar (EFE).- A apresentadora da "Radio SV" Rosina Budans foi temporariamente suspensa depois de comparar as pessoas que votaram em Vladimir Putin nas eleições presidenciais de domingo passado com "primatas", informou a emissora nesta quarta-feira.
"Foi afastada do trabalho até que os detalhes do ocorrido sejam esclarecidos. É um assunto interno da redação", disse o diretor-geral da "Radio SV", Vitaly Kim.
Segundo ela, no país "os políticos constroem castelos no exterior e os aposentados morrem de fome e frio".
"Tenho a impressão de viver em um país onde 74% dos cidadãos são primatas", disse.
Ela ainda parabenizou ironicamente "os autores das manipulações" nos colégios eleitorais da Península de Kamchatka, onde a rádio fica.
"Como você dorme à noite, amigo?", perguntou.
A gravação foi parar na internet e ganhou enorme repercussão.
A União dos Jornalistas da Rússia qualificou de "indigno e irresponsável" o comportamento da jornalista, mas defendeu que não há motivo para demissão. Budans, por sua vez, argumentou que só expressou a sua opinião e não entendia o motivo da polêmica.
Nas eleições de 18 de março, Putin foi reeleito para o quarto mandato e teve um apoio histórico, com mais de 76% dos votos. Ele governará até 2024.
"Foi afastada do trabalho até que os detalhes do ocorrido sejam esclarecidos. É um assunto interno da redação", disse o diretor-geral da "Radio SV", Vitaly Kim.
Segundo ela, no país "os políticos constroem castelos no exterior e os aposentados morrem de fome e frio".
"Tenho a impressão de viver em um país onde 74% dos cidadãos são primatas", disse.
Ela ainda parabenizou ironicamente "os autores das manipulações" nos colégios eleitorais da Península de Kamchatka, onde a rádio fica.
"Como você dorme à noite, amigo?", perguntou.
A gravação foi parar na internet e ganhou enorme repercussão.
A União dos Jornalistas da Rússia qualificou de "indigno e irresponsável" o comportamento da jornalista, mas defendeu que não há motivo para demissão. Budans, por sua vez, argumentou que só expressou a sua opinião e não entendia o motivo da polêmica.
Nas eleições de 18 de março, Putin foi reeleito para o quarto mandato e teve um apoio histórico, com mais de 76% dos votos. Ele governará até 2024.
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