Casa Branca afirma que Trump não acredita que atriz pornô tenha sido ameaçada
Washington, 26 mar (EFE).- Donald Trump "não acredita" que a atriz pornô Stormy Daniels tenha sido ameaçada para impedir que falasse sobre a relação sexual que supostamente teve em 2006 com o agora presidente dos Estados Unidos, afirmou nesta segunda-feira a Casa Branca.
O porta-voz adjunto da Casa Branca, Raj Shah, se pronunciou assim em resposta à entrevista que Daniels deu neste domingo ao programa "60 minutes", da emissora "CBS News", na qual apresentou mais detalhes sobre por que decidiu processar Trump.
"O presidente não acredita que nenhuma das denúncias que a senhora Daniels fez nessa entrevista sejam precisas", declarou Shah, acrescentando que, segundo Trump, "não há nada que corrobore" a afirmação da atriz de que foi ameaçada.
Daniels, cujo nome real é Stephanie Clifford, explicou que em 2011 um homem se aproximou dela em um estacionamento de Las Vegas e lhe disse que não falasse sobre a suposta relação sexual que teve em 2006 com Trump se não quisesse ter problemas.
Segundo Daniels, o homem em questão, a quem não soube identificar, olhou para a filha pequena da atriz, que estava no assento traseiro do veículo e disse: "É uma menina linda. Seria uma pena que acontecesse algo com sua mãe".
A estrela pornô assegurou então que o medo dessa ameaça foi o motivo pelo qual assinou um contrato de confidencialidade no valor de US$ 130.000 sobre seu romance com Trump, na reta final da campanha presidencial do magnata nova-iorquino.
O próprio Trump não reagiu à entrevista nem às denúncias de Daniels, embora hoje tenha afirmando na sua conta do Twitter que as "notícias falsas" nunca "foram mais volumosas nem mais imprecisas", sem esclarecer a que se referia.
"O presidente negou contundente, clara e coerentemente as denúncias implícitas (no processo de Daniels), e a única pessoa que foi incoerente é a que está fazendo as denúncias", comentou hoje Shah.
Perguntado em que Trump se baseia para considerar que Daniels não foi ameaçada, Shah respondeu: "Ela assinou algumas declarações que entram em conflito com o que disse ontem à noite".
Na entrevista, Daniels garantiu que se prestou a assinar declarações nas quais negava ter tido relações com Trump precisamente pelas ameaças que recebeu.
A atriz pornô apresentou um processo no qual pede para se declarar nulo o acordo que assinou em 2016 para não falar sobre o suposto encontro sexual, por considerar que não pode ser válido se o próprio Trump não o assinou.
Foi Michael Cohen, um advogado de Trump, quem assinou o pacto e efetuou o pagamento de US$ 130.000, uma transação que despertou suspeitas pela possibilidade que violasse as leis americanas sobre o financiamento de campanhas eleitorais.
Shah não esclareceu se Trump viu a entrevista de Daniels, que assegura que teve uma "relação íntima" durante alguns meses entre 2006 e 2007, pouco depois que o agora presidente tivesse se casado com sua atual esposa, Melania, e tivesse um filho com ela.
O porta-voz adjunto da Casa Branca, Raj Shah, se pronunciou assim em resposta à entrevista que Daniels deu neste domingo ao programa "60 minutes", da emissora "CBS News", na qual apresentou mais detalhes sobre por que decidiu processar Trump.
"O presidente não acredita que nenhuma das denúncias que a senhora Daniels fez nessa entrevista sejam precisas", declarou Shah, acrescentando que, segundo Trump, "não há nada que corrobore" a afirmação da atriz de que foi ameaçada.
Daniels, cujo nome real é Stephanie Clifford, explicou que em 2011 um homem se aproximou dela em um estacionamento de Las Vegas e lhe disse que não falasse sobre a suposta relação sexual que teve em 2006 com Trump se não quisesse ter problemas.
Segundo Daniels, o homem em questão, a quem não soube identificar, olhou para a filha pequena da atriz, que estava no assento traseiro do veículo e disse: "É uma menina linda. Seria uma pena que acontecesse algo com sua mãe".
A estrela pornô assegurou então que o medo dessa ameaça foi o motivo pelo qual assinou um contrato de confidencialidade no valor de US$ 130.000 sobre seu romance com Trump, na reta final da campanha presidencial do magnata nova-iorquino.
O próprio Trump não reagiu à entrevista nem às denúncias de Daniels, embora hoje tenha afirmando na sua conta do Twitter que as "notícias falsas" nunca "foram mais volumosas nem mais imprecisas", sem esclarecer a que se referia.
"O presidente negou contundente, clara e coerentemente as denúncias implícitas (no processo de Daniels), e a única pessoa que foi incoerente é a que está fazendo as denúncias", comentou hoje Shah.
Perguntado em que Trump se baseia para considerar que Daniels não foi ameaçada, Shah respondeu: "Ela assinou algumas declarações que entram em conflito com o que disse ontem à noite".
Na entrevista, Daniels garantiu que se prestou a assinar declarações nas quais negava ter tido relações com Trump precisamente pelas ameaças que recebeu.
A atriz pornô apresentou um processo no qual pede para se declarar nulo o acordo que assinou em 2016 para não falar sobre o suposto encontro sexual, por considerar que não pode ser válido se o próprio Trump não o assinou.
Foi Michael Cohen, um advogado de Trump, quem assinou o pacto e efetuou o pagamento de US$ 130.000, uma transação que despertou suspeitas pela possibilidade que violasse as leis americanas sobre o financiamento de campanhas eleitorais.
Shah não esclareceu se Trump viu a entrevista de Daniels, que assegura que teve uma "relação íntima" durante alguns meses entre 2006 e 2007, pouco depois que o agora presidente tivesse se casado com sua atual esposa, Melania, e tivesse um filho com ela.
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