Relatores da ONU denunciam "alarmante" assassinato de Marielle Franco
Genebra, 26 mar (EFE).- Um grupo de relatores de direitos humanos das Nações Unidas classificou nesta segunda-feira de "muito alarmante" o assassinato da vereadora Marielle Franco, já que teve o objetivo "de intimidar todos aqueles que lutam pelos direitos humanos" no Brasil.
O comunicado destaca que a ativista era "mulher e negra e uma preeminente defensora de direitos humanos" e que foi assassinada precisamente quando voltava de um evento intitulado "Jovens Negras Movendo as Estruturas".
"O assassinato de Marielle Franco é muito alarmante, dado que tem o objetivo de intimidar todos aqueles que lutam pelos direitos humanos e pelo Estado de direito no Brasil", asseguraram os relatores.
"Pedimos às autoridades brasileiras que usem este momento trágico para revisar suas escolhas com relação à segurança pública e, em particular, para intensificar substancialmente a proteção dos defensores de direitos humanos no país", agregaram.
O texto lembra que Marielle era membro da comissão que iria verificar a intervenção das Forças Armadas no Rio de Janeiro, e que poucos dias antes de sua morte, a vereadora fez denúncias sobre o abuso policial em Acari.
Além disso, denunciaram que durante o último fim-de-semana, oito pessoas morreram supostamente durante operações militares em uma favela do Rio.
"A segurança pública não deve nunca ser feita às custas dos direitos humanos. Respostas repressivas que marginalizam as pessoas pobres e negras são inaceitáveis e contra-produtivas", denunciaram os especialistas.
Além disso, pediram às autoridades que façam uma investigação cansativa tanto do assassinato de Marielle como dos outros habitantes das favelas mortos durante as atuações policiais.
"Pedimos às autoridades que ponham fim à violência, reafirmem publicamente o papel fundamental e legítimo das mulheres defensoras de direitos humanos e condenem a violência e a discriminação que são promovidas contra elas", aponta o grupo.
O comunicado destaca que a ativista era "mulher e negra e uma preeminente defensora de direitos humanos" e que foi assassinada precisamente quando voltava de um evento intitulado "Jovens Negras Movendo as Estruturas".
"O assassinato de Marielle Franco é muito alarmante, dado que tem o objetivo de intimidar todos aqueles que lutam pelos direitos humanos e pelo Estado de direito no Brasil", asseguraram os relatores.
"Pedimos às autoridades brasileiras que usem este momento trágico para revisar suas escolhas com relação à segurança pública e, em particular, para intensificar substancialmente a proteção dos defensores de direitos humanos no país", agregaram.
O texto lembra que Marielle era membro da comissão que iria verificar a intervenção das Forças Armadas no Rio de Janeiro, e que poucos dias antes de sua morte, a vereadora fez denúncias sobre o abuso policial em Acari.
Além disso, denunciaram que durante o último fim-de-semana, oito pessoas morreram supostamente durante operações militares em uma favela do Rio.
"A segurança pública não deve nunca ser feita às custas dos direitos humanos. Respostas repressivas que marginalizam as pessoas pobres e negras são inaceitáveis e contra-produtivas", denunciaram os especialistas.
Além disso, pediram às autoridades que façam uma investigação cansativa tanto do assassinato de Marielle como dos outros habitantes das favelas mortos durante as atuações policiais.
"Pedimos às autoridades que ponham fim à violência, reafirmem publicamente o papel fundamental e legítimo das mulheres defensoras de direitos humanos e condenem a violência e a discriminação que são promovidas contra elas", aponta o grupo.
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