Otan expulsa 7 diplomatas russos por ataque a ex-espião no Reino Unido
Bruxelas, 27 mar (EFE).- A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) decidiu expulsar sete diplomatas russos em resposta ao envenenamento do ex-espião Sergei Skripal em Salisbury, no sul da Inglaterra - incidente do qual o Reino Unido responsabiliza a Rússia -, segundo anunciou nesta terça-feira o secretário-geral da aliança, o ex-primeiro-ministro norueguês Jens Stoltenberg.
"Hoje retirei o credenciamento de sete funcionários da missão russa para a Otan. Também negarei a solicitação de credenciamento pendente para outros três", declarou o político norueguês em entrevista coletiva.
Stoltenberg explicou que o Conselho do Atlântico Norte, o principal órgão de decisão política da Otan, apoiou reduzir em dez membros "o tamanho máximo" da representação russa perante a Aliança, que ficará composta por 20 pessoas após as saídas anunciadas nesta terça-feira.
O ex-primeiro-ministro da Noruega ressaltou que as expulsões dos diplomatas "enviam uma mensagem clara à Rússia de que há custos e consequências para o seu padrão de conduta" e especificou que ocorrem após "a falta de uma resposta construtiva" ao incidente em Salisbury no dia 4 de março.
Para o político, a medida está "em linha" com as obrigações legais da Otan. Stoltenberg afirmou que a resposta da Aliança ao envenenamento de Skripal e sua filha Yulia em solo britânico com um agente nervoso não representa uma mudança no enfoque da organização a respeito das relações com a Rússia, que combina o diálogo com uma "defesa forte".
"A Rússia ainda terá uma missão diplomática perante a Otan. O seu tamanho será grande o suficiente para facilitar o diálogo político entre a Otan e a Rússia", disse.
Além disso, destacou que o ataque a Skripal foi a primeira utilização de um agente nervoso no território da Aliança e indicou que, até ao momento, 25 países membros e outros sócios expulsaram "cerca de 140 funcionários russos" devido ao envenenamento.
"Esta é uma resposta internacional amplia, sólida e coordenada", apontou Stoltenberg. A Aliança também expressou solidariedade com o Reino Unido e ofereceu apoio na investigação aberta.
"Hoje retirei o credenciamento de sete funcionários da missão russa para a Otan. Também negarei a solicitação de credenciamento pendente para outros três", declarou o político norueguês em entrevista coletiva.
Stoltenberg explicou que o Conselho do Atlântico Norte, o principal órgão de decisão política da Otan, apoiou reduzir em dez membros "o tamanho máximo" da representação russa perante a Aliança, que ficará composta por 20 pessoas após as saídas anunciadas nesta terça-feira.
O ex-primeiro-ministro da Noruega ressaltou que as expulsões dos diplomatas "enviam uma mensagem clara à Rússia de que há custos e consequências para o seu padrão de conduta" e especificou que ocorrem após "a falta de uma resposta construtiva" ao incidente em Salisbury no dia 4 de março.
Para o político, a medida está "em linha" com as obrigações legais da Otan. Stoltenberg afirmou que a resposta da Aliança ao envenenamento de Skripal e sua filha Yulia em solo britânico com um agente nervoso não representa uma mudança no enfoque da organização a respeito das relações com a Rússia, que combina o diálogo com uma "defesa forte".
"A Rússia ainda terá uma missão diplomática perante a Otan. O seu tamanho será grande o suficiente para facilitar o diálogo político entre a Otan e a Rússia", disse.
Além disso, destacou que o ataque a Skripal foi a primeira utilização de um agente nervoso no território da Aliança e indicou que, até ao momento, 25 países membros e outros sócios expulsaram "cerca de 140 funcionários russos" devido ao envenenamento.
"Esta é uma resposta internacional amplia, sólida e coordenada", apontou Stoltenberg. A Aliança também expressou solidariedade com o Reino Unido e ofereceu apoio na investigação aberta.
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