Maduro pede "consciência sul-americana" a países rachados com a Unasul
Caracas, 20 abr (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu "consciência sul-americana" aos "líderes de direita" dos seis países que suspenderam a participação na União das Nações Sul-Americanas (Unasul) por considerarem que não o "funcionamento adequado da organização" não está garantido.
"A Unasul teve problemas ultimamente, eu espero que os líderes de direita que governam a América do Sul tenham um pouquinho de consciência sul-americana", disse Maduro em entrevista coletiva minutos antes de partir para Cuba, onde se reunirá com o novo presidente do país, Miguel Díaz-Canel.
"Se algum governo de direita tentar apunhalar (a Unasul) para ensanguentá-la, os movimentos sociais e os revolucionários da América do Sul a defenderão", acrescentou o governante venezuelano.
Os ministros das Relações Exteriores de Brasil, Argentina, Colômbia, Chile, Paraguai e Peru enviaram um comunicado ao colega boliviano, Fernando Huanacuni, no qual expressaram a decisão de "não participar das distintas instâncias" do bloco enquanto não for garantido o seu "funcionamento adequado", o que passaria pela eleição de um novo secretário-geral.
A secretaria da entidade está vaga desde janeiro do ano passado, quando deixou de estar a cargo do ex-presidente colombiano Ernesto Samper.
"Dadas as circunstâncias atuais, os países signatários decidem não participar das distintas instâncias da Unasul a partir da data enquanto não contarmos, no decorrer das próximas semanas, com resultados concretos que garantam o funcionamento adequado da organização", diz a nota.
Maduro disse nesta sexta-feira que esta decisão pode ter sido gerada pela "pressão" do governo dos Estados Unidos para destruir a organização.
"A Unasul teve problemas ultimamente, eu espero que os líderes de direita que governam a América do Sul tenham um pouquinho de consciência sul-americana", disse Maduro em entrevista coletiva minutos antes de partir para Cuba, onde se reunirá com o novo presidente do país, Miguel Díaz-Canel.
"Se algum governo de direita tentar apunhalar (a Unasul) para ensanguentá-la, os movimentos sociais e os revolucionários da América do Sul a defenderão", acrescentou o governante venezuelano.
Os ministros das Relações Exteriores de Brasil, Argentina, Colômbia, Chile, Paraguai e Peru enviaram um comunicado ao colega boliviano, Fernando Huanacuni, no qual expressaram a decisão de "não participar das distintas instâncias" do bloco enquanto não for garantido o seu "funcionamento adequado", o que passaria pela eleição de um novo secretário-geral.
A secretaria da entidade está vaga desde janeiro do ano passado, quando deixou de estar a cargo do ex-presidente colombiano Ernesto Samper.
"Dadas as circunstâncias atuais, os países signatários decidem não participar das distintas instâncias da Unasul a partir da data enquanto não contarmos, no decorrer das próximas semanas, com resultados concretos que garantam o funcionamento adequado da organização", diz a nota.
Maduro disse nesta sexta-feira que esta decisão pode ter sido gerada pela "pressão" do governo dos Estados Unidos para destruir a organização.
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