Primeiro-ministro da Armênia anuncia renúncia após protestos
Tbilisi, 23 abr (EFE).- O primeiro-ministro e ex-presidente da Armênia, Serj Sargsyan, anunciou a renúncia ao cargo em comunicado divulgado nesta segunda-feira, após grandes protestos da oposição para que abandonasse o posto.
O líder opositor "Nikol Pashinian tinha razão e eu estava errado. A situação que se gerou tem várias soluções, mas não aceito nenhuma delas. Não é o meu estilo. Deixo o posto de primeiro-ministro", declarou Sargsian.
O ex-mandatário armênio, designado primeiro-ministro há apenas uma semana, admitiu que os protestos populares que reuniram mais de 100 mil pessoas em Erevan no último domingo eram cotra ele pessoa.
"Cumpro a exigência de vocês. Desejo paz ao nosso país", afirmou Sargsian, em comunicado divulgado pelo gabinete de imprensa.
A oposição acusa Sargsian de ter reformado o sistema político com o único objetivo de se perpetuar no poder.
Segundo a reforma constitucional aprovada em 2015 e que entrou em vigor neste ano, a Armênia deixou de ser uma república presidencial para se transformar em uma parlamentar, na qual o poder político está nas mãos do primeiro-ministro, enquanto o presidente e chefe do Estado tem um papel meramente representativo.
As manifestações contra Sargsian começaram no último dia 13 e desde então aumentaram e se estenderam por outras cidades do país.
No domingo, 160 mil pessoas - segundo os opositores - se manifestaram no centro de Erevan, em um dos maiores protestos na história da cidade, que tem pouco mais de um milhão de habitantes.
Nos últimos dias foram detidos centenas de opositores, entre eles Pashinian, que desde ontem estava sob custódia policial e foi posto em liberdade pouca horas antes da renúncia de Sargsian.
O líder opositor "Nikol Pashinian tinha razão e eu estava errado. A situação que se gerou tem várias soluções, mas não aceito nenhuma delas. Não é o meu estilo. Deixo o posto de primeiro-ministro", declarou Sargsian.
O ex-mandatário armênio, designado primeiro-ministro há apenas uma semana, admitiu que os protestos populares que reuniram mais de 100 mil pessoas em Erevan no último domingo eram cotra ele pessoa.
"Cumpro a exigência de vocês. Desejo paz ao nosso país", afirmou Sargsian, em comunicado divulgado pelo gabinete de imprensa.
A oposição acusa Sargsian de ter reformado o sistema político com o único objetivo de se perpetuar no poder.
Segundo a reforma constitucional aprovada em 2015 e que entrou em vigor neste ano, a Armênia deixou de ser uma república presidencial para se transformar em uma parlamentar, na qual o poder político está nas mãos do primeiro-ministro, enquanto o presidente e chefe do Estado tem um papel meramente representativo.
As manifestações contra Sargsian começaram no último dia 13 e desde então aumentaram e se estenderam por outras cidades do país.
No domingo, 160 mil pessoas - segundo os opositores - se manifestaram no centro de Erevan, em um dos maiores protestos na história da cidade, que tem pouco mais de um milhão de habitantes.
Nos últimos dias foram detidos centenas de opositores, entre eles Pashinian, que desde ontem estava sob custódia policial e foi posto em liberdade pouca horas antes da renúncia de Sargsian.
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