Brasil "sangra" com retrocesso de direitos, segundo integrante do Parlasul
Montevidéu, 28 mai (EFE).- A presidente da Comissão de Direitos Humanos do Parlamento do Mercosul (Parlasul), Cecilia Britto, afirmou nesta segunda-feira à Agência Efe que, da mesma forma que "muitos países" da América Latina, o Brasil está sofrendo "feridas fortes".
Durante as reuniões de comissões do Parlasul realizadas hoje em Montevidéu, Britto destacou que recentemente houve um "retrocesso" em matéria de direitos humanos na região, e particularmente no Brasil, onde a comissão realizou sua última audiência pública.
A parlamentar argentina indicou que durante a audiência que aconteceu no Rio de Janeiro, no último dia 11 de maio, a comissão se focou em ouvir a opinião de especialistas e autoridades sobre a militarização das favelas na cidade e a receber várias denúncias que estarão no seu próximo relatório sobre o país.
Britto ressaltou que no Brasil estão acontecendo "coisas muito graves", como o assassinato da vereadora Marielle Franco por ser "negra, feminista, homossexual e favelada" e que há uma "deterioração" dos avanços sociais que o país costumava ter.
"A xenofobia voltou a estar vigente e essa foi uma questão que pudemos perceber na audiência, assim como os assassinatos nas prisões e as piores condições de segurança (...). O Brasil, como muitos dos países de América Latina sangra hoje com feridas muito fortes novamente", lamentou.
Quanto às denúncias, Britto afirmou que quase todas estiveram vinculadas tanto à militarização do Rio de Janeiro como à situação de "mães com filhos mais novos desaparecidos e negros, homossexuais, favelados", grupos que, segundo ressaltou, "estão passando pelas piores torturas e pelos piores momentos no Brasil".
Por sua parte, a parlamentar que integra a comissão pelo Paraguai, Amanda Núñez, lembrou que durante sua visita ao Brasil pela audiência a comissão pretendia visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Curitiba para verificar seu estado, mas o pedido foi negado pela Justiça.
"Tínhamos recebido algumas denúncias e, por mais que haja diferentes visões sobre um mesmo fato, nós não pudemos constatar o estado da sua detenção nem falar com os protagonistas do fato", lamentou Núñez.
Nesse sentido, a parlamentar ressaltou que é "muito mais saudável" facilitar o trabalho da comissão de direitos humanos.
Durante as reuniões de comissões do Parlasul realizadas hoje em Montevidéu, Britto destacou que recentemente houve um "retrocesso" em matéria de direitos humanos na região, e particularmente no Brasil, onde a comissão realizou sua última audiência pública.
A parlamentar argentina indicou que durante a audiência que aconteceu no Rio de Janeiro, no último dia 11 de maio, a comissão se focou em ouvir a opinião de especialistas e autoridades sobre a militarização das favelas na cidade e a receber várias denúncias que estarão no seu próximo relatório sobre o país.
Britto ressaltou que no Brasil estão acontecendo "coisas muito graves", como o assassinato da vereadora Marielle Franco por ser "negra, feminista, homossexual e favelada" e que há uma "deterioração" dos avanços sociais que o país costumava ter.
"A xenofobia voltou a estar vigente e essa foi uma questão que pudemos perceber na audiência, assim como os assassinatos nas prisões e as piores condições de segurança (...). O Brasil, como muitos dos países de América Latina sangra hoje com feridas muito fortes novamente", lamentou.
Quanto às denúncias, Britto afirmou que quase todas estiveram vinculadas tanto à militarização do Rio de Janeiro como à situação de "mães com filhos mais novos desaparecidos e negros, homossexuais, favelados", grupos que, segundo ressaltou, "estão passando pelas piores torturas e pelos piores momentos no Brasil".
Por sua parte, a parlamentar que integra a comissão pelo Paraguai, Amanda Núñez, lembrou que durante sua visita ao Brasil pela audiência a comissão pretendia visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Curitiba para verificar seu estado, mas o pedido foi negado pela Justiça.
"Tínhamos recebido algumas denúncias e, por mais que haja diferentes visões sobre um mesmo fato, nós não pudemos constatar o estado da sua detenção nem falar com os protagonistas do fato", lamentou Núñez.
Nesse sentido, a parlamentar ressaltou que é "muito mais saudável" facilitar o trabalho da comissão de direitos humanos.
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