M5S e Liga chegam a novo acordo de governo na Itália
Roma, 31 mai (EFE).- O Movimento Cinco Estrelas (M5S, antissistema) e o partido de extrema-direita Liga (antiga Liga Norte) anunciaram nesta quinta-feira que "estão dadas as condições para formar um governo" na Itália, após uma fracassada tentativa prévia pelo veto do presidente à proposta de incluir o eurocético Paolo Savona como ministro da Economia.
Fontes do M5S informaram hoje à Agência Efe sobre o acordo depois da reunião entre os líderes do movimento populista, Luigi di Maio, e do partido de extrema-direita, Matteo Salvini, na Câmara dos Deputados em Roma.
O novo Executivo idealizado por esses dois grupos políticos também será presidido pelo jurista Giuseppe Conte, que recebeu a incumbência de formar governo pelo chefe do Estado, Sergio Mattarella, mas que renunciou quatro dias depois após o veto presidencial a Savona.
Conte partiu hoje de Florença, no centro do país, para onde tinha retornado para continuar dando aulas de Direito em sua Universidade, rumo a Roma para se reunir com Di Maio e Salvini na sede da Câmara.
Mattarella manteve nesta quinta-feira um encontro com Carlo Cottarelli, o economista de 54 anos a quem encarregou a formação de governo depois da tentativa fracassada do M5S e da Liga, que permaneceu nos últimos dias à espera de que os dois partidos retomassem a negociação.
Hoje, Cottarelli, que é ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), se reuniu novamente com Mattarella e renunciou a formar o governo tecnocrata e transitório que lhe havia sido encomendado e serviria para aprovar o orçamento e levar o país às eleições em 2019.
Os veículos de imprensa italianos antecipam que no novo acordo entre o M5S e a Liga o eurocético Savona, de 81 anos, passa de candidato a ocupar o ministério da Economia a para liderar a pasta de Assuntos com a União Europeia (UE).
A aposta como ministro da Economia seria o professor universitário e economista Giovanni Tria e à frente do Ministério de Relações Exteriores ficará o ex-ministro e ex-juiz do Tribunal de Justiça da UE, Enzo Moavero Milanesi.
Salvini comemorou o novo acordo em seu perfil no Facebook: "Compromisso, coerência, escuta, trabalho, paciência, bom senso, cabeça e coração pelo bem dos italianos. Talvez, finalmente, estamos preparados depois de tantos obstáculos, ataques, ameaças e mentiras", escreveu.
Além disso, o novo Executivo contaria com um apoio de fora da coalizão, do partido de extrema-direita Fratelli d'Italia que, na moção de confiança no parlamento, se absteria para facilitar a ascensão do autoproclamado "Governo da Mudança".
Fontes do M5S informaram hoje à Agência Efe sobre o acordo depois da reunião entre os líderes do movimento populista, Luigi di Maio, e do partido de extrema-direita, Matteo Salvini, na Câmara dos Deputados em Roma.
O novo Executivo idealizado por esses dois grupos políticos também será presidido pelo jurista Giuseppe Conte, que recebeu a incumbência de formar governo pelo chefe do Estado, Sergio Mattarella, mas que renunciou quatro dias depois após o veto presidencial a Savona.
Conte partiu hoje de Florença, no centro do país, para onde tinha retornado para continuar dando aulas de Direito em sua Universidade, rumo a Roma para se reunir com Di Maio e Salvini na sede da Câmara.
Mattarella manteve nesta quinta-feira um encontro com Carlo Cottarelli, o economista de 54 anos a quem encarregou a formação de governo depois da tentativa fracassada do M5S e da Liga, que permaneceu nos últimos dias à espera de que os dois partidos retomassem a negociação.
Hoje, Cottarelli, que é ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), se reuniu novamente com Mattarella e renunciou a formar o governo tecnocrata e transitório que lhe havia sido encomendado e serviria para aprovar o orçamento e levar o país às eleições em 2019.
Os veículos de imprensa italianos antecipam que no novo acordo entre o M5S e a Liga o eurocético Savona, de 81 anos, passa de candidato a ocupar o ministério da Economia a para liderar a pasta de Assuntos com a União Europeia (UE).
A aposta como ministro da Economia seria o professor universitário e economista Giovanni Tria e à frente do Ministério de Relações Exteriores ficará o ex-ministro e ex-juiz do Tribunal de Justiça da UE, Enzo Moavero Milanesi.
Salvini comemorou o novo acordo em seu perfil no Facebook: "Compromisso, coerência, escuta, trabalho, paciência, bom senso, cabeça e coração pelo bem dos italianos. Talvez, finalmente, estamos preparados depois de tantos obstáculos, ataques, ameaças e mentiras", escreveu.
Além disso, o novo Executivo contaria com um apoio de fora da coalizão, do partido de extrema-direita Fratelli d'Italia que, na moção de confiança no parlamento, se absteria para facilitar a ascensão do autoproclamado "Governo da Mudança".
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