Entre lágrimas, Dennis Rodman expressa seu apoio à cúpula entre Trump e Kim
O ex-jogador da NBA, Dennis Rodman, expressou nesta terça-feira, de Singapura, seu apoio à cúpula que está sendo realizada entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, em uma declaração entre lágrimas, para a emissora americana "CNN".
O lendário ala-pivô do Chicago Bulls, que visitou a Coreia do Norte em cinco ocasiões e afirma ser amigo de Kim, disse que deseja que a cúpula seja um "sucesso" e que "está feliz por fazer parte disso", porque "eu mereço", de acordo com a entrevista em Singapura.
Rodman ficou emocionado e começou a chorar ao explicar que, durante uma de suas visitas a Pyongyang, o líder norte-coreano lhe passou uma mensagem destinada ao antigo presidente americano, Barack Obama, que, segundo ele, se recusou a recebê-lo.
"Eu acredito na Coreia do Norte", disse Rodman, que também afirmou ter recebido ameaças de morte nos Estados Unidos pelas suas visitas ao fechado regime.
O ex-astro da NBA apareceu diante de vários veículos de imprensa que estão em Singapura para a histórica cúpula, usando um óculos de sol e um boné vermelho que trazia o slogan da campanha eleitoral do líder republicano: "Make America Great Again" (Torne a América Grande Novamente).
Rodman é um fervoroso defensor de Trump, e durante sua visita a Pyongyang realizada justamente há um ano e em um momento de máxima tensão entre o regime e Washington, deu a Kim um exemplar do livro publicado em 1987 pelo atual presidente americano, chamado "A Arte da Negociação".
O polêmico ex-jogador de basquete disse que viajou para o fechado país com o objetivo de "abrir as portas" para o diálogo.
Dennis Rodman, de 57 anos, recebeu duras críticas pela sua estreita relação com o líder do regime norte-coreano e após uma das suas primeiras visitas em 2013, disse que buscava uma abordagem mais próxima do mundo exterior à Coreia do Norte através da chamada "diplomacia do basquete".
A cúpula de hoje, cujo objetivo é debater o possível fim do programa nuclear de Pyongyang, é a primeira entre governantes dos dois países após quase 70 anos de tensões por causa da Guerra da Coreia (1950-1953), incluindo 25 de negociações frustradas sobre o chamado processo de desnuclearização norte-coreano.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.