Supremo iraquiano ordena a validação dos votos cancelados pelo Parlamento
Bagdá, 21 jun (EFE).- O Supremo Tribunal do Iraque ordenou, nesta quinta-feira, a validação dos votos das eleições legislativas realizadas em maio, que tinham sido cancelados por decisão do Parlamento por conta de suspeitas de fraude.
O presidente do Tribunal, Medhat al-Mahmoud, afirmou que a anulação dos resultados eleitorais "não é constitucional", por isso que a corte voltou a validar os mesmos.
Os resultados invalidados por ordem do Parlamento, com base em denúncias de fraudes, correspondem as votações no exterior, dos militares curdos e dos cidadãos que residem em campos de deslocados pela guerra contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
"A suspensão é considerada uma perda dos votos dos eleitores, o que contradiz a Constituição", argumentou o juiz, durante uma sessão aberta da Corte Suprema.
O Supremo negou outros recursos apresentados que questionavam a ordem do Parlamento de realizar uma apuração manual de todos os votos.
O clérigo nacionalista Moqtada al-Sadr e o miliciano Hadi Al-Amiri, líderes das duas forças mais votadas nas eleições, anunciaram uma aliança na semana passada.
Essa aliança soma 101 dos 329 deputados do Parlamento, por isso eles necessitam de mais apoios para conseguir a maioria absoluta e formar governo.
O presidente do Tribunal, Medhat al-Mahmoud, afirmou que a anulação dos resultados eleitorais "não é constitucional", por isso que a corte voltou a validar os mesmos.
Os resultados invalidados por ordem do Parlamento, com base em denúncias de fraudes, correspondem as votações no exterior, dos militares curdos e dos cidadãos que residem em campos de deslocados pela guerra contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
"A suspensão é considerada uma perda dos votos dos eleitores, o que contradiz a Constituição", argumentou o juiz, durante uma sessão aberta da Corte Suprema.
O Supremo negou outros recursos apresentados que questionavam a ordem do Parlamento de realizar uma apuração manual de todos os votos.
O clérigo nacionalista Moqtada al-Sadr e o miliciano Hadi Al-Amiri, líderes das duas forças mais votadas nas eleições, anunciaram uma aliança na semana passada.
Essa aliança soma 101 dos 329 deputados do Parlamento, por isso eles necessitam de mais apoios para conseguir a maioria absoluta e formar governo.
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