Ministros de países signatários de acordo com Irã se reunirão na 6ª feira
Teerã, 3 jul (EFE).- Os ministros das Relações Exteriores dos países signatários do acordo nuclear com o Irã em 2015 se reunirão na próxima sexta-feira em Viena, na Áustria, para tentarem salvar o pacto após a saída dos Estados Unidos, segundo a agência oficial iraniana "IRNA".
À reunião ministerial, solicitada pelo governo do Irã, comparecerão os chefes da diplomacia do Irã, Alemanha, França, Reino Unido, Rússia e China.
Está previsto que durante a reunião sejam abordadas as medidas e soluções adotadas para preservar o pacto, principalmente "o pacote de incentivos" da União Europeia (UE).
Após a saída dos EUA do acordo e a decisão de Washington de retomar as sanções sobre Teerã, as autoridades iranianas enfatizaram que só permanecerão no pacto se seus interesses econômicos forem garantidos.
O acordo de 2015 limita o programa nuclear de Teerã em troca do levantamento das sanções internacionais, mas as novas medidas americanas, por seu caráter extraterritorial, causam impacto em nível mundial.
Várias empresas europeias, entre elas as multinacionais francesas Total e Peugeot, já anunciaram que, se não conseguirem as isenções dos EUA, terão que encerrar seus negócios no Irã, mesmo depois que a Comissão Europeia ativou o chamado "estatuto de bloqueio" para protegê-las.
O diretor de Planejamento Político do Departamento de Estado dos EUA, Brian Hook, disse ontem que o governo americano não está considerando a possibilidade de fazer isenções, porque isto "reduziria fortemente a pressão sobre o Irã ".
Hook também afirmou que os EUA pretendem reduzir para "zero" as receitas que o Irã obtém com a venda de petróleo através de uma campanha dirigida aos países que compram hidrocarbonetos da República Islâmica.
A comissão conjunta do acordo nuclear se reuniu em 25 de maio em Viena em nível de vice-ministros de Relações Exteriores, e em Teerã no último dia 7, em nível de especialistas.
Caso o acordo fracasse, as autoridades iranianas já advertiram que retomarão seu programa nuclear, entre eles o enriquecimento de uranio.
À reunião ministerial, solicitada pelo governo do Irã, comparecerão os chefes da diplomacia do Irã, Alemanha, França, Reino Unido, Rússia e China.
Está previsto que durante a reunião sejam abordadas as medidas e soluções adotadas para preservar o pacto, principalmente "o pacote de incentivos" da União Europeia (UE).
Após a saída dos EUA do acordo e a decisão de Washington de retomar as sanções sobre Teerã, as autoridades iranianas enfatizaram que só permanecerão no pacto se seus interesses econômicos forem garantidos.
O acordo de 2015 limita o programa nuclear de Teerã em troca do levantamento das sanções internacionais, mas as novas medidas americanas, por seu caráter extraterritorial, causam impacto em nível mundial.
Várias empresas europeias, entre elas as multinacionais francesas Total e Peugeot, já anunciaram que, se não conseguirem as isenções dos EUA, terão que encerrar seus negócios no Irã, mesmo depois que a Comissão Europeia ativou o chamado "estatuto de bloqueio" para protegê-las.
O diretor de Planejamento Político do Departamento de Estado dos EUA, Brian Hook, disse ontem que o governo americano não está considerando a possibilidade de fazer isenções, porque isto "reduziria fortemente a pressão sobre o Irã ".
Hook também afirmou que os EUA pretendem reduzir para "zero" as receitas que o Irã obtém com a venda de petróleo através de uma campanha dirigida aos países que compram hidrocarbonetos da República Islâmica.
A comissão conjunta do acordo nuclear se reuniu em 25 de maio em Viena em nível de vice-ministros de Relações Exteriores, e em Teerã no último dia 7, em nível de especialistas.
Caso o acordo fracasse, as autoridades iranianas já advertiram que retomarão seu programa nuclear, entre eles o enriquecimento de uranio.
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