Juiz argentino intervém em empresa que administra hotel da família Kirchner
Buenos Aires, 5 jul (EFE).- Um juiz argentino determinou nesta quinta-feira a intervenção da empresa que administra o hotel Alto Calafate, propriedade da família da ex-presidente Cristina Kirchner, que comandou o país entre 2007 e 2015, em um caso que investiga a hoje senadora e seus filhos por lavagem de dinheiro.
O magistrado Julián Ercolini determinou a intervenção judicial da Ideia SA, que pertence ao empresário Osvaldo Sanfelice, por seis meses. Dessa forma, a Justiça assumirá as responsabilidades sobre a informação, administração e arrecadação da companhia.
A empresa é a atual administradora do estabelecimento de luxo, que fica na província de Santa Cruz, no sul do país, e pertence à Hotesur, companhia de propriedade da família Kirchner.
A medida faz parte do caso que investiga negócios irregulares entre empresários de construção civil do país e o governo de Cristina utilizando a Hotesur. Em maio, Ercolini acusou formalmente a ex-presidente, seus dois filhos, Maximo e Florença Kirchner.
Na decisão, o juiz considerou que a empresa de Cristina era usada para que a ex-presidente tentasse esconder as propinas recebidas.
Ercolini já havia determinado a intervenção da Hotesur em março. Para ele, a empresa tinha sido "uma das pessoas jurídicas através das quais a família Kirchner recebeu periodicamente dinheiro obtido mediante fraude contra o governo nacional".
A ex-presidente argentina nega as acusações e diz que é vítima de uma perseguição judicial.
O magistrado Julián Ercolini determinou a intervenção judicial da Ideia SA, que pertence ao empresário Osvaldo Sanfelice, por seis meses. Dessa forma, a Justiça assumirá as responsabilidades sobre a informação, administração e arrecadação da companhia.
A empresa é a atual administradora do estabelecimento de luxo, que fica na província de Santa Cruz, no sul do país, e pertence à Hotesur, companhia de propriedade da família Kirchner.
A medida faz parte do caso que investiga negócios irregulares entre empresários de construção civil do país e o governo de Cristina utilizando a Hotesur. Em maio, Ercolini acusou formalmente a ex-presidente, seus dois filhos, Maximo e Florença Kirchner.
Na decisão, o juiz considerou que a empresa de Cristina era usada para que a ex-presidente tentasse esconder as propinas recebidas.
Ercolini já havia determinado a intervenção da Hotesur em março. Para ele, a empresa tinha sido "uma das pessoas jurídicas através das quais a família Kirchner recebeu periodicamente dinheiro obtido mediante fraude contra o governo nacional".
A ex-presidente argentina nega as acusações e diz que é vítima de uma perseguição judicial.
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