Moscou nega relação com envenenamento e lamenta morte de mulher britânica
Moscou, 9 jul (EFE).- O Kremlin voltou a negar nesta segunda-feira qualquer relação com os envenenamentos com o agente nervoso Novichok no sul da Inglaterra e lamentou a morte de uma das vítimas.
"Claro, lamentamos muito a morte da cidadã britânica", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, em referência a Dawn Sturgess, a mulher que morreu no domingo após ser intoxicada em 30 de junho.
Peskov, que qualificou de "absurdo" culpar a Rússia, descartou que este caso possa afetar a cúpula entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o americano, Donald Trump, marcada para o dia 16 em Helsinque.
"Isto não tem nada a ver com a cúpula. Trata-se, por dizer assim, de um problema do Reino Unido, e do grau de interesse que tem o Reino Unido em uma autêntica investigação" do envenenamento de Dawn Sturgess e Charlie Rowley.
O porta-voz do Kremlin ressaltou que os incidentes em Amesbury, onde Sturgess e Rowley foram intoxicados, e na próxima Salisbury, onde em março deste ano foram envenenados o ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha Yulia, "representam claro um perigo não só para os britânicos, mas para o resto dos europeus".
A Rússia, acrescentou, "ofereceu desde o princípio a colaboração na investigação do ocorrido em Salisbury, mas infelizmente, não vimos reciprocidade neste assunto".
O ministro do Interior britânico, Sajid Javid, afirmou ontem que "não se deve tirar conclusões" sobre a autoria do segundo ataque com um agente tóxico do tipo Novichok, desenvolvido, segundo Londres, pelo Estado russo entre os anos 70 e 90.
"Sabemos que em março foram os russos. Sabemos que foi um ato desumano e bárbaro por parte do Estado russo. Quanto a este outro fato, devemos conhecer mais detalhes e deixar que a polícia faça o seu trabalho", afirmou.
Sturgess, de 44 anos, e Rowley, de 45, foram achados em 30 de junho com graves sintomas na residência dele em Amesbury e as análises confirmaram que tinham sido contaminados com Novichok, que poderia ser o mesmo agente utilizado no suposto ataque aos Skripal, que o Governo britânico atribuiu ao Kremlin.
Os exames mostraram que os dois novos intoxicados devem ter sido infectados ao tocar com as mãos algum elemento contaminado com o agente nervoso, segundo a polícia britânica.
"Claro, lamentamos muito a morte da cidadã britânica", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, em referência a Dawn Sturgess, a mulher que morreu no domingo após ser intoxicada em 30 de junho.
Peskov, que qualificou de "absurdo" culpar a Rússia, descartou que este caso possa afetar a cúpula entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o americano, Donald Trump, marcada para o dia 16 em Helsinque.
"Isto não tem nada a ver com a cúpula. Trata-se, por dizer assim, de um problema do Reino Unido, e do grau de interesse que tem o Reino Unido em uma autêntica investigação" do envenenamento de Dawn Sturgess e Charlie Rowley.
O porta-voz do Kremlin ressaltou que os incidentes em Amesbury, onde Sturgess e Rowley foram intoxicados, e na próxima Salisbury, onde em março deste ano foram envenenados o ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha Yulia, "representam claro um perigo não só para os britânicos, mas para o resto dos europeus".
A Rússia, acrescentou, "ofereceu desde o princípio a colaboração na investigação do ocorrido em Salisbury, mas infelizmente, não vimos reciprocidade neste assunto".
O ministro do Interior britânico, Sajid Javid, afirmou ontem que "não se deve tirar conclusões" sobre a autoria do segundo ataque com um agente tóxico do tipo Novichok, desenvolvido, segundo Londres, pelo Estado russo entre os anos 70 e 90.
"Sabemos que em março foram os russos. Sabemos que foi um ato desumano e bárbaro por parte do Estado russo. Quanto a este outro fato, devemos conhecer mais detalhes e deixar que a polícia faça o seu trabalho", afirmou.
Sturgess, de 44 anos, e Rowley, de 45, foram achados em 30 de junho com graves sintomas na residência dele em Amesbury e as análises confirmaram que tinham sido contaminados com Novichok, que poderia ser o mesmo agente utilizado no suposto ataque aos Skripal, que o Governo britânico atribuiu ao Kremlin.
Os exames mostraram que os dois novos intoxicados devem ter sido infectados ao tocar com as mãos algum elemento contaminado com o agente nervoso, segundo a polícia britânica.
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