"Presos políticos" fazem motim dentro do serviço de inteligência da Venezuela
Caracas, 9 jul (EFE).- Um grupo de "presos políticos" iniciou nesta segunda-feira um novo motim dentro das instalações do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) em Caracas, capital da Venezuela, para denunciar maus-tratos recebidos no local.
Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o policial Fred Mavares, que está preso há dois anos apesar de já ter autorização judicial para ser libertado, segundo seus advogados, no que parece ser o cenário do protesto dentro das instalações do órgão.
"Não há negociação, não vamos falar com nenhum comissário da Sebin, mas diretamente da Promotoria", alertou Mavares na declaração, divulgada pela imprensa local.
"Se ocorre um massacre, façamos responsáveis às autoridades do Estado que foram omissos sobre todas as situações e as aberrações que estão ocorrendo aqui no Sebin", continuou o policial, um dos que é considerado pelos presos políticos do país.
Mavares ressaltou que os presos amotinados não cederão até conseguir uma resposta do Ministério Público. O policial não quis informar quantos são os detidos que participam da rebelião.
Alguns dos familiares dos presos foram à sede do Sebin para buscar mais informações sobre a saúde de seus parentes.
Yaneth Carvajal, esposa de um dos presos, disse que não vê o marido há dois meses. Segundo ela, a liberdade do companheiro foi decretada no dia 18 de abril, mas ele segue atrás das grades.
A mãe de Mavares, Ana Zambrano, disse a jornalistas que o filho está doente e por isso criticou as autoridades do Sebin de não fornecerem informações sobre o incidente e a situação dos presos.
"Responsabilizo o governo porque isso está ocorrendo há meses. Até quando vão esperar? Temo por todos lá", disse ela.
O primeiro motim dentro do Sebin foi registrado entre os dias 16 e 18 de maio. Alguns dos presos políticos foram posteriormente libertados dentro do plano de reconciliação nacional iniciado pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
O advogado Alfredo Romero, diretor de uma organização que lidera a defesa dos "presos políticos", indicou no Twitter que há dez pessoas detidas no Sebin que não recebem visitas de familiares ou de advogados há 55 dias.
Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o policial Fred Mavares, que está preso há dois anos apesar de já ter autorização judicial para ser libertado, segundo seus advogados, no que parece ser o cenário do protesto dentro das instalações do órgão.
"Não há negociação, não vamos falar com nenhum comissário da Sebin, mas diretamente da Promotoria", alertou Mavares na declaração, divulgada pela imprensa local.
"Se ocorre um massacre, façamos responsáveis às autoridades do Estado que foram omissos sobre todas as situações e as aberrações que estão ocorrendo aqui no Sebin", continuou o policial, um dos que é considerado pelos presos políticos do país.
Mavares ressaltou que os presos amotinados não cederão até conseguir uma resposta do Ministério Público. O policial não quis informar quantos são os detidos que participam da rebelião.
Alguns dos familiares dos presos foram à sede do Sebin para buscar mais informações sobre a saúde de seus parentes.
Yaneth Carvajal, esposa de um dos presos, disse que não vê o marido há dois meses. Segundo ela, a liberdade do companheiro foi decretada no dia 18 de abril, mas ele segue atrás das grades.
A mãe de Mavares, Ana Zambrano, disse a jornalistas que o filho está doente e por isso criticou as autoridades do Sebin de não fornecerem informações sobre o incidente e a situação dos presos.
"Responsabilizo o governo porque isso está ocorrendo há meses. Até quando vão esperar? Temo por todos lá", disse ela.
O primeiro motim dentro do Sebin foi registrado entre os dias 16 e 18 de maio. Alguns dos presos políticos foram posteriormente libertados dentro do plano de reconciliação nacional iniciado pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
O advogado Alfredo Romero, diretor de uma organização que lidera a defesa dos "presos políticos", indicou no Twitter que há dez pessoas detidas no Sebin que não recebem visitas de familiares ou de advogados há 55 dias.
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