Trump se reunirá com Merkel e Macron durante cúpula da Otan
Bruxelas, 11 jul (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manterá nesta quarta-feira encontros bilaterais com a chanceler alemã, Angela Merkel, e com o presidente francês, Emmanuel Macron, durante a cúpula de chefes de Estado e de Governo da Otan realizada em Bruxelas.
A Casa Branca informou sobre estas reuniões, que ocorrerão às 15h15 e às 16h locais (10h15 e 11h, em Brasília, respectivamente).
Os encontros ocorrerão depois de Trump ter dito hoje em Bruxelas que a Alemanha está "totalmente controlada" pela Rússia pela energia que recebe desde esse país e, em particular, pelo projeto de gasoduto Nord Stream II, que ligará diretamente a Rússia com a Alemanha.
"A Alemanha está totalmente controlada pela Rússia, porque recebe entre 60% e 70% de sua energia da Rússia no novo gasoduto", disse Trump ao início de uma reunião bilateral com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, prévia à cúpula.
O líder questionou "se é adequado" e considerou que "é uma coisa muito ruim para a Otan".
"Não acredito que deva ocorrer e acho que devemos falar sobre isso com a Alemanha", afirmou.
A cúpula é realizada em um contexto de divisão entre os Estados Unidos e a Europa em âmbitos como o comércio, o acordo nuclear iraniano e a mudança climática, após as medidas unilaterais adotadas por Washington.
Sobre a mesa está a exigência da Casa Branca aos parceiros do Velho Continente de destinar pelo menos 2% de seu PIB à despesa em Defesa, um ponto que gerou tensões pelo interesse de Trump em alcançar esse número o mais rápido possível, quando o compromisso dos aliados é para 2024.
Por enquanto, apenas oito dos 29 aliados cumprem com esse objetivo e está previsto que para 2024 o número chegue a 15.
Ao subir no avião em Washington, Trump criticou no Twitter que o sistema de financiamento da Otan, no qual os EUA são o maior contribuinte, "não é justo e nem aceitável", dias depois de mandar mensagens a vários países europeus para recordar os compromissos adquiridos em despesa.
Em declarações prévias ao encontro com Stoltenberg, Trump criticou que a Alemanha destine pouco mais de 1% do PIB à despesa militar, enquanto os Estados Unidos forneceram em 2017 3,57%.
A Casa Branca informou sobre estas reuniões, que ocorrerão às 15h15 e às 16h locais (10h15 e 11h, em Brasília, respectivamente).
Os encontros ocorrerão depois de Trump ter dito hoje em Bruxelas que a Alemanha está "totalmente controlada" pela Rússia pela energia que recebe desde esse país e, em particular, pelo projeto de gasoduto Nord Stream II, que ligará diretamente a Rússia com a Alemanha.
"A Alemanha está totalmente controlada pela Rússia, porque recebe entre 60% e 70% de sua energia da Rússia no novo gasoduto", disse Trump ao início de uma reunião bilateral com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, prévia à cúpula.
O líder questionou "se é adequado" e considerou que "é uma coisa muito ruim para a Otan".
"Não acredito que deva ocorrer e acho que devemos falar sobre isso com a Alemanha", afirmou.
A cúpula é realizada em um contexto de divisão entre os Estados Unidos e a Europa em âmbitos como o comércio, o acordo nuclear iraniano e a mudança climática, após as medidas unilaterais adotadas por Washington.
Sobre a mesa está a exigência da Casa Branca aos parceiros do Velho Continente de destinar pelo menos 2% de seu PIB à despesa em Defesa, um ponto que gerou tensões pelo interesse de Trump em alcançar esse número o mais rápido possível, quando o compromisso dos aliados é para 2024.
Por enquanto, apenas oito dos 29 aliados cumprem com esse objetivo e está previsto que para 2024 o número chegue a 15.
Ao subir no avião em Washington, Trump criticou no Twitter que o sistema de financiamento da Otan, no qual os EUA são o maior contribuinte, "não é justo e nem aceitável", dias depois de mandar mensagens a vários países europeus para recordar os compromissos adquiridos em despesa.
Em declarações prévias ao encontro com Stoltenberg, Trump criticou que a Alemanha destine pouco mais de 1% do PIB à despesa militar, enquanto os Estados Unidos forneceram em 2017 3,57%.
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