Investigado por corrupção e fraude, Uribe renuncia ao Senado na Colômbia
Bogotá, 24 jul (EFE).- Ex-presidente da Colômbia entre 2002 e 2010, Álvaro Uribe anunciou nesta terça-feira sua renúncia ao cargo de senador, após se tornar alvo de uma investigação da Suprema Corte do país por suborno e fraude processual.
"A Suprema Corte me convocou para prestar depoimento. Não me ouviram previamente. Sinto-me moralmente impedido de ser senador, enviarei minha carta de renúncia para que a minha defesa não interfira nas tarefas do Senado", escreveu Uribe no Twitter.
Pouco depois, o político publicou outra mensagem na rede social destinada ao presidente da Casa, Ernesto Macías, na qual apresenta seu renúncia e pede que seja aceita.
A Suprema Corte explicou em comunicado que obteve "provas que levaram à abertura de uma investigação formal" de Uribe - que assumiu o posto de senador para um novo mandato há quatro dias - e do também senador Álvaro Hernán Prada "para que respondam pelos crimes de suborno e fraude processual". Os dois são filiados ao partido Centro Democrático.
A investigação está relacionada a um processo que o próprio Uribe moveu em 2012 contra o senador Iván Cepeda, do partido de esquerda Polo Democrático Alternativo (PDA). O ex-presidente o acusou de usar provas falsas e tentar convencer ex-paramilitares presos a prestarem depoimentos que o incriminassem por atividades ilegais envolvendo as facções às quais os detentos pertenciam no departamento (estado) de Antioquia.
No dia 17 de fevereiro, porém, a Suprema Corte não só rejeitou a abertura de um inquérito contra Cepeda, como pediu uma investigação sobre Uribe pela mesma acusação que ele havia feito: manipulação de testemunhas, mas para prejudicar Cepeda.
Uribe, que em 11 de março foi reeleito senador com a maior votação da história do pleito para o cargo na Colômbia, assumiu o posto em 20 de julho.
"A Suprema Corte me convocou para prestar depoimento. Não me ouviram previamente. Sinto-me moralmente impedido de ser senador, enviarei minha carta de renúncia para que a minha defesa não interfira nas tarefas do Senado", escreveu Uribe no Twitter.
Pouco depois, o político publicou outra mensagem na rede social destinada ao presidente da Casa, Ernesto Macías, na qual apresenta seu renúncia e pede que seja aceita.
A Suprema Corte explicou em comunicado que obteve "provas que levaram à abertura de uma investigação formal" de Uribe - que assumiu o posto de senador para um novo mandato há quatro dias - e do também senador Álvaro Hernán Prada "para que respondam pelos crimes de suborno e fraude processual". Os dois são filiados ao partido Centro Democrático.
A investigação está relacionada a um processo que o próprio Uribe moveu em 2012 contra o senador Iván Cepeda, do partido de esquerda Polo Democrático Alternativo (PDA). O ex-presidente o acusou de usar provas falsas e tentar convencer ex-paramilitares presos a prestarem depoimentos que o incriminassem por atividades ilegais envolvendo as facções às quais os detentos pertenciam no departamento (estado) de Antioquia.
No dia 17 de fevereiro, porém, a Suprema Corte não só rejeitou a abertura de um inquérito contra Cepeda, como pediu uma investigação sobre Uribe pela mesma acusação que ele havia feito: manipulação de testemunhas, mas para prejudicar Cepeda.
Uribe, que em 11 de março foi reeleito senador com a maior votação da história do pleito para o cargo na Colômbia, assumiu o posto em 20 de julho.
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