Ministro iraniano aconselha Trump a "ser cauteloso" após ameaças
Teerã, 24 jul (EFE).- O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamad Javad Zarif, respondeu ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que seu país não está impressionado com suas ameaças e lhe sugeriu que "seja cauteloso", em meio à escalada de ataques verbais entre os dois países.
"NÃO ESTAMOS IMPRESSIONADOS: O mundo, inclusive, ouviu fanfarronices mais duras há alguns meses", escreveu Zarif no Twitter, usando letras maiúsculas como Trump fez na segunda-feira.
O chefe da diplomacia iraniana garantiu que os iranianos ouviram essas ameaças durante 40 anos, desde que a Revolução Islâmica derrubou a dinastia Pahlevi.
"Existimos durante milênios e vimos a queda de impérios, incluído o nosso, que durou mais que a vida de alguns países, SEJA CAUTELOSO!", concluiu Zarif.
O tweet do ministro iraniano foi postado horas depois que Trump escreveu na mesma rede social: "NUNCA MAIS VOLTE A AMEAÇAR OS ESTADOS UNIDOS OU SOFRERÁ CONSEQUÊNCIAS QUE POUCOS JAMAIS SOFRERAM NA HISTÓRIA. JÁ NÃO SOMOS UM PAÍS QUE AGUENTARÁ SUAS PALAVRAS DOENTIAS DE VIOLÊNCIA E MORTE. SEJA CAUTELOSO!".
O tweet do presidente americano, por sua vez, era uma resposta às declarações do chefe de Estado iraniano, Hassan Rohani, que no domingo advertiu os EUA que um conflito com o Irã seria "a mãe de todas as guerras".
Se dirigindo a Trump, Rohani lhe aconselhou: "Não brinque com a cauda do leão, você irá lamentar", uma expressão em idioma farsi equivalente a "não brinque com fogo".
Trump retirou em maio os EUA do acordo nuclear multilateral de 2015 com o Irã e voltou a impor sanções sobre o país, que entram em vigor em agosto e ameaçam afundar a já debilitada economia iraniana.
Uma medida que tem o objetivo de pressionar o Irã em duas de suas linhas vermelhas: os programas de mísseis balísticos e sua influência regional.
Neste mês, Trump se mostrou confiante de que a República Islâmica aceitará suas condições e fará contato para chegar a um novo acordo porque está tendo "muitos problemas e sua economia está afundando".
O acordo nuclear de 2015, assinado pelo Irã e o Grupo 5+1 (EUA, Rússia, China, Reino Unido e França, mais Alemanha), limita o programa nuclear de Teerã em troca do fim das sanções internacionais, mas esta contrapartida ficou em interdição pelas medidas de Washington.
"NÃO ESTAMOS IMPRESSIONADOS: O mundo, inclusive, ouviu fanfarronices mais duras há alguns meses", escreveu Zarif no Twitter, usando letras maiúsculas como Trump fez na segunda-feira.
O chefe da diplomacia iraniana garantiu que os iranianos ouviram essas ameaças durante 40 anos, desde que a Revolução Islâmica derrubou a dinastia Pahlevi.
"Existimos durante milênios e vimos a queda de impérios, incluído o nosso, que durou mais que a vida de alguns países, SEJA CAUTELOSO!", concluiu Zarif.
O tweet do ministro iraniano foi postado horas depois que Trump escreveu na mesma rede social: "NUNCA MAIS VOLTE A AMEAÇAR OS ESTADOS UNIDOS OU SOFRERÁ CONSEQUÊNCIAS QUE POUCOS JAMAIS SOFRERAM NA HISTÓRIA. JÁ NÃO SOMOS UM PAÍS QUE AGUENTARÁ SUAS PALAVRAS DOENTIAS DE VIOLÊNCIA E MORTE. SEJA CAUTELOSO!".
O tweet do presidente americano, por sua vez, era uma resposta às declarações do chefe de Estado iraniano, Hassan Rohani, que no domingo advertiu os EUA que um conflito com o Irã seria "a mãe de todas as guerras".
Se dirigindo a Trump, Rohani lhe aconselhou: "Não brinque com a cauda do leão, você irá lamentar", uma expressão em idioma farsi equivalente a "não brinque com fogo".
Trump retirou em maio os EUA do acordo nuclear multilateral de 2015 com o Irã e voltou a impor sanções sobre o país, que entram em vigor em agosto e ameaçam afundar a já debilitada economia iraniana.
Uma medida que tem o objetivo de pressionar o Irã em duas de suas linhas vermelhas: os programas de mísseis balísticos e sua influência regional.
Neste mês, Trump se mostrou confiante de que a República Islâmica aceitará suas condições e fará contato para chegar a um novo acordo porque está tendo "muitos problemas e sua economia está afundando".
O acordo nuclear de 2015, assinado pelo Irã e o Grupo 5+1 (EUA, Rússia, China, Reino Unido e França, mais Alemanha), limita o programa nuclear de Teerã em troca do fim das sanções internacionais, mas esta contrapartida ficou em interdição pelas medidas de Washington.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.