Brasi considera "inaceitável" morte de estudante em protestos na Nicarágua
Johanesburgo, 27 jul (EFE).- O ministro de Relações Exteriores, Aloysio Nunes, afirmou nesta sexta-feira que vê como "inaceitável" a morte de uma estudante brasileira em meio à repressão aos protestos contra o Governo na Nicarágua, e afirmou que insistirá no "esclarecimento" do caso.
"Vamos insistir porque nos parece uma coisa inaceitável", disse Nunes, em entrevista à imprensa em Johanesburgo, onde é realizada a X Cúpula do bloco dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
O ministro indicou também que, até o momento, a resposta do Governo nicaraguense sobre os fatos "é que foi um guarda de segurança privada".
"Chamamos o embaixador (brasileiro) na Nicarágua para que nos explique com mais detalhes e também o embaixador da Nicarágua no Brasil para fazer um gesto diplomático do profundo inconformismo do Brasil com a violência na Nicarágua, que acabou com uma vítima brasileira", afirmou.
Nunes também mostrou apoio para que a Organização dos Estados Americanos (OEA) inicie negociações para pôr fim à violência "não só das forças policiais, mas também à violência talvez mais ultrajante que é a das forças paramilitares contra os movimentos que buscam a reforma política do país".
A Nicarágua está imersa na crise mais sangrenta da sua história em tempos de paz, e a mais forte desde a década de 80, também com Ortega como presidente.
A vítima brasileira era uma estudante de medicina, Rayneia Gabrielle Lima, que morreu na segunda-feira no sul de Manágua, vítima de disparos.
"Vamos insistir porque nos parece uma coisa inaceitável", disse Nunes, em entrevista à imprensa em Johanesburgo, onde é realizada a X Cúpula do bloco dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
O ministro indicou também que, até o momento, a resposta do Governo nicaraguense sobre os fatos "é que foi um guarda de segurança privada".
"Chamamos o embaixador (brasileiro) na Nicarágua para que nos explique com mais detalhes e também o embaixador da Nicarágua no Brasil para fazer um gesto diplomático do profundo inconformismo do Brasil com a violência na Nicarágua, que acabou com uma vítima brasileira", afirmou.
Nunes também mostrou apoio para que a Organização dos Estados Americanos (OEA) inicie negociações para pôr fim à violência "não só das forças policiais, mas também à violência talvez mais ultrajante que é a das forças paramilitares contra os movimentos que buscam a reforma política do país".
A Nicarágua está imersa na crise mais sangrenta da sua história em tempos de paz, e a mais forte desde a década de 80, também com Ortega como presidente.
A vítima brasileira era uma estudante de medicina, Rayneia Gabrielle Lima, que morreu na segunda-feira no sul de Manágua, vítima de disparos.
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