Equador fala com britâncios sobre Assange e pede garantias a sua vida
Madri, 27 jul (EFE).- O presidente do Equador, Lenín Moreno, informou nesta sexta-feira que seu governo fala "permanentemente" com as autoridades britânicas para resolver a situação do fundador da plataforma Wikileaks, o australiano Julian Assange, e pediu para ele a garantia que sua vida "não vai correr perigo".
Assange, que obteve a nacionalidade equatoriana em 2017, é requerido pela Justiça dos Estados Unidos e permanece refugiado na embaixada do Equador em Londres desde 2012.
Em um encontro em Madri, Moreno disse que é um assunto que está sendo tratado também com os assessores legais de Assange.
Em alusão a Assange, o presidente equatoriano destacou, apesar disso, que "nunca" esteve de acordo com que se abram mensagens de e-mail privados para obter e divulgar informação, por mais valiosa que seja, sobre certos atos "indesejáveis" de governos.
Moreno lembrou que a situação de Assange é um "problema" herdado do Governo equatoriano anterior, que considerou que "sua vida corria perigo".
"No Equador não existe pena de morte, e sabemos que essa possibilidade existia", argumentou. "É por isso que nós, a única que queremos, é a garantia que a sua vida não vai a correr perigo ", ressaltou.
Perguntado se falou com o Governo britânico deste assunto na sua visita desta semana ao Reino Unido, Moreno respondeu: "Falamos, permanentemente estamos falando com o Governo britânico, com o embaixador, que é seu representante no Equador".
"Com a única pessoa que nunca falei é com o senhor Assange", acrescentou o presidente do Equador.
Moreno reconheceu que é uma situação que não pode ser prolongada eternamente, mas a "saída" para este caso têm de ser conseguida "conversando, porque o diálogo é o melhor mecanismo de aproximação e entendimento".
Assange, que obteve a nacionalidade equatoriana em 2017, é requerido pela Justiça dos Estados Unidos e permanece refugiado na embaixada do Equador em Londres desde 2012.
Em um encontro em Madri, Moreno disse que é um assunto que está sendo tratado também com os assessores legais de Assange.
Em alusão a Assange, o presidente equatoriano destacou, apesar disso, que "nunca" esteve de acordo com que se abram mensagens de e-mail privados para obter e divulgar informação, por mais valiosa que seja, sobre certos atos "indesejáveis" de governos.
Moreno lembrou que a situação de Assange é um "problema" herdado do Governo equatoriano anterior, que considerou que "sua vida corria perigo".
"No Equador não existe pena de morte, e sabemos que essa possibilidade existia", argumentou. "É por isso que nós, a única que queremos, é a garantia que a sua vida não vai a correr perigo ", ressaltou.
Perguntado se falou com o Governo britânico deste assunto na sua visita desta semana ao Reino Unido, Moreno respondeu: "Falamos, permanentemente estamos falando com o Governo britânico, com o embaixador, que é seu representante no Equador".
"Com a única pessoa que nunca falei é com o senhor Assange", acrescentou o presidente do Equador.
Moreno reconheceu que é uma situação que não pode ser prolongada eternamente, mas a "saída" para este caso têm de ser conseguida "conversando, porque o diálogo é o melhor mecanismo de aproximação e entendimento".
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