Assessor de segurança dos EUA diz que novas sanções podem ser impostas ao Irã
Jerusalém, 22 ago (EFE).- O assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, que realiza uma visita oficial a Israel, afirmou nesta quarta-feira em entrevista coletiva em Jerusalém que a Casa Branca estuda possíveis novas sanções econômicas contra o Irã.
Bolton afirmou que a questão da ameaça iraniana foi o tema predominante nos encontros com autoridades e altos cargos de segurança nos últimos dias em Israel, onde se reuniu, entre outros, com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e com o presidente, Reuven Rivlin.
"As consequências da redução de recursos do regime, acreditamos, já foi manifestada de algum modo nas restrições à Força Al Quds na Síria e no Iraque e, quem sabe , também em sua assistência aos houthis no Iêmen. Isso é muito importante", disse Bolton.
Ele ainda advertiu que a Administração americana "não vai parar por aí" e está falando de "sanções econômicas adicionais que poderiam ser impostas para atingir o objetivo do presidente (Donald Trump) de máxima pressão" ao regime iraniano.
O assessor também disse que os EUA vão além das sanções para pôr pressão, mas essas medidas não foram especificadas.
De acordo com Bolton, a implementação das sanções também será mais dura do que na época do governo de Barack Obama, e destacou que por enquanto só foram concedidas duas isenções, ambas muito limitadas.
O americano criticou a assinatura do pacto nuclear por Obama e assegurou que isso "atenuou os efeitos da má gestão do regime iraniano e incrementou as beligerâncias iranianas na região".
Reimpor as sanções "teve um grande efeito negativo no Irã" e fez com que manifestantes saissem às ruas para gritar "Morte ao Regime, ao invés de Morte à América".
Bolton também ressaltou a decisão de Trump de extraditar à Alemanha um guarda de um campo de concentração nazista, e a recente detenção de dois iranianos que vigiavam alvos israelenses e judeus nos Estados Unidos.
"Estes fatos mostram a ameaça do Irã à Europa e aos EUA e destacam a importância de que o Irã nunca tenha armas nucleares", declarou Bolton.
O assessor falou também sobre suas conversas com o presidente russo Vladimir Putin e disse que ele assegurou que os interesses iranianos na Síria não são iguais aos interesses russos e que "ficaria alegre de ver as tropas iranianas serem enviadas de volta ao Irã" mas reconheceu que é algo que "não se pode fazer só".
"Falamos sobre as forças conjuntas russas e americanas e se elas poderiam ser suficientes" para expulsar os iranianos da Síria, um tema que voltará a ser tratado nesta quinta-feira com o seu homólogo russo em Genebra.
Sobre a proposta do plano de paz que os EUA prepara para apresentar a israelenses e palestinos, o assessor assegurou que não há ainda data prevista e disse que seu país não vai impor um acordo, já que são as partes que é que devem aceitá-lo.
O americano defendeu a decisão de Trump de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, e disse que os palestinos deveriam considerar um outro alvo.
Bolton também destacou que a oposição dos países da região de domínio iraniano criou uma possibilidade de "realinhamento entre Israel e seus vizinhos árabes, o que ninguém teria previsto" e que isso pode ajudar a atingir um acordo de paz com os palestinos.
Sobre a Síria, o assessor advertiu que se o regime de Bashar Al-Assad "usa armas químicas", os EUAo responderão "com muita força".
Bolton afirmou que a questão da ameaça iraniana foi o tema predominante nos encontros com autoridades e altos cargos de segurança nos últimos dias em Israel, onde se reuniu, entre outros, com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e com o presidente, Reuven Rivlin.
"As consequências da redução de recursos do regime, acreditamos, já foi manifestada de algum modo nas restrições à Força Al Quds na Síria e no Iraque e, quem sabe , também em sua assistência aos houthis no Iêmen. Isso é muito importante", disse Bolton.
Ele ainda advertiu que a Administração americana "não vai parar por aí" e está falando de "sanções econômicas adicionais que poderiam ser impostas para atingir o objetivo do presidente (Donald Trump) de máxima pressão" ao regime iraniano.
O assessor também disse que os EUA vão além das sanções para pôr pressão, mas essas medidas não foram especificadas.
De acordo com Bolton, a implementação das sanções também será mais dura do que na época do governo de Barack Obama, e destacou que por enquanto só foram concedidas duas isenções, ambas muito limitadas.
O americano criticou a assinatura do pacto nuclear por Obama e assegurou que isso "atenuou os efeitos da má gestão do regime iraniano e incrementou as beligerâncias iranianas na região".
Reimpor as sanções "teve um grande efeito negativo no Irã" e fez com que manifestantes saissem às ruas para gritar "Morte ao Regime, ao invés de Morte à América".
Bolton também ressaltou a decisão de Trump de extraditar à Alemanha um guarda de um campo de concentração nazista, e a recente detenção de dois iranianos que vigiavam alvos israelenses e judeus nos Estados Unidos.
"Estes fatos mostram a ameaça do Irã à Europa e aos EUA e destacam a importância de que o Irã nunca tenha armas nucleares", declarou Bolton.
O assessor falou também sobre suas conversas com o presidente russo Vladimir Putin e disse que ele assegurou que os interesses iranianos na Síria não são iguais aos interesses russos e que "ficaria alegre de ver as tropas iranianas serem enviadas de volta ao Irã" mas reconheceu que é algo que "não se pode fazer só".
"Falamos sobre as forças conjuntas russas e americanas e se elas poderiam ser suficientes" para expulsar os iranianos da Síria, um tema que voltará a ser tratado nesta quinta-feira com o seu homólogo russo em Genebra.
Sobre a proposta do plano de paz que os EUA prepara para apresentar a israelenses e palestinos, o assessor assegurou que não há ainda data prevista e disse que seu país não vai impor um acordo, já que são as partes que é que devem aceitá-lo.
O americano defendeu a decisão de Trump de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, e disse que os palestinos deveriam considerar um outro alvo.
Bolton também destacou que a oposição dos países da região de domínio iraniano criou uma possibilidade de "realinhamento entre Israel e seus vizinhos árabes, o que ninguém teria previsto" e que isso pode ajudar a atingir um acordo de paz com os palestinos.
Sobre a Síria, o assessor advertiu que se o regime de Bashar Al-Assad "usa armas químicas", os EUAo responderão "com muita força".
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