Sturgeon diz que não há "base legal" para suspender Salmond do SNP
Edimburgo (Reino Unido), 27 ago (EFE).- A ministra principal da Escócia, Nicola Sturgeon, disse nesta segunda-feira que não existe "base legal" para suspender da militância do Partido Nacionalista Escocês (SNP) o ex-chefe do Governo regional Alex Salmond, que foi acusado de abusar sexualmente de duas funcionárias em 2013.
Em comunicado divulgado no Twitter, Sturgeon afirmou que a investigação interna sobre Salmond é realizada pelo Governo escocês, que na sexta-feira levou as denúncias perante a polícia, por isso que o SNP não tomou parte no caso.
"O partido não tem argumentos legais neste momento para suspender Alex Salmond. Certamente, se a situação mudar, esta questão será reconsiderada, como seria para qualquer outro membro", afirmou a dirigente escocesa.
Na sexta-feira, depois que o jornal "Daily Record" publicou que o Executivo tinha levado o caso perante as forças de segurança, Salmond negou ter cometido algum tipo de assédio e qualificou as acusações como "abertamente ridículas".
Além disso, anunciou uma denúncia contra o Governo escocês por considerar que não permitiu se defender de forma adequada durante a investigação interna que realizou.
De acordo com o jornal, a denúncia foi feita em janeiro por duas pessoas que faziam parte do Executivo, quando Salmond ainda era ministro principal.
Os fatos supostamente ocorreram em dezembro de 2013 em Bute House, a residência oficial do ministro principal em Edimburgo.
Na nota emitida hoje, Sturgeon ressaltou que as normas do partido "são aplicadas a todos os membros e ninguém está acima delas" e reiterou o compromisso de sua formação de levar a "sério" as "acusações sobre assédio".
Após a revelação da notícia na semana passada, Sturgeon foi muito clara ao assegurar que as denúncias contra seu antecessor, apesar de serem difíceis de aceitar pessoalmente para ela e para seu partido, deveriam ser investigadas de forma "justa e adequada".
O Partido Conservador escocês, principal da oposição, disse que as declarações da líder independentista deixaram "muitas perguntas sem resposta" e os trabalhistas pediram ao Executivo "transparência total" neste assunto.
Salmond foi ministro principal da Escócia desde 2007 até 2014, quando renunciou pelo resultado do referendo sobre a independência do Reino Unido, no qual 55% dos escoceses votaram contra.
Em comunicado divulgado no Twitter, Sturgeon afirmou que a investigação interna sobre Salmond é realizada pelo Governo escocês, que na sexta-feira levou as denúncias perante a polícia, por isso que o SNP não tomou parte no caso.
"O partido não tem argumentos legais neste momento para suspender Alex Salmond. Certamente, se a situação mudar, esta questão será reconsiderada, como seria para qualquer outro membro", afirmou a dirigente escocesa.
Na sexta-feira, depois que o jornal "Daily Record" publicou que o Executivo tinha levado o caso perante as forças de segurança, Salmond negou ter cometido algum tipo de assédio e qualificou as acusações como "abertamente ridículas".
Além disso, anunciou uma denúncia contra o Governo escocês por considerar que não permitiu se defender de forma adequada durante a investigação interna que realizou.
De acordo com o jornal, a denúncia foi feita em janeiro por duas pessoas que faziam parte do Executivo, quando Salmond ainda era ministro principal.
Os fatos supostamente ocorreram em dezembro de 2013 em Bute House, a residência oficial do ministro principal em Edimburgo.
Na nota emitida hoje, Sturgeon ressaltou que as normas do partido "são aplicadas a todos os membros e ninguém está acima delas" e reiterou o compromisso de sua formação de levar a "sério" as "acusações sobre assédio".
Após a revelação da notícia na semana passada, Sturgeon foi muito clara ao assegurar que as denúncias contra seu antecessor, apesar de serem difíceis de aceitar pessoalmente para ela e para seu partido, deveriam ser investigadas de forma "justa e adequada".
O Partido Conservador escocês, principal da oposição, disse que as declarações da líder independentista deixaram "muitas perguntas sem resposta" e os trabalhistas pediram ao Executivo "transparência total" neste assunto.
Salmond foi ministro principal da Escócia desde 2007 até 2014, quando renunciou pelo resultado do referendo sobre a independência do Reino Unido, no qual 55% dos escoceses votaram contra.
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