Guiné Equatorial afirma que Brasil violou os direitos de seu vice-presidente
Nairóbi, 19 set (EFE).- O governo de Guiné Equatorial afirmou nesta quarta-feira que seu vice-presidente, Teodoro Nguema Obiang, conhecido como "Teodorín", foi "vítima de violação de seus direitos e dignidade" quando na última sexta apreenderam com ele, em um aeroporto de São Paulo, US$ 1,5 milhão em dinheiro, além de joias.
O governo guinéu-equatoriano "lamenta e manifesta a sua mais enérgica condenação por este incidente", em que "não foi levado em conta os privilégios destinados às altas personalidades e o tratamento respeitoso segundo o costume e as regras reconhecidas no Direito Internacional", diz o comunicado divulgado hoje pelo Escritório de Informação e Imprensa.
O governo justifica que o filho do presidente, Teodoro Obiang Nguema, e "número dois" do país, levava consigo aquela quantidade de dinheiro e joias para as "despesas da viagem oficial do vice-presidente e da comitiva que o acompanhava".
A viagem do filho de Obiang, que governa a Guiné Equatorial desde 1979, "tinha outros destinos", acrescenta a nota.
Ainda de acordo com o comunicado, trata-se de uma "atuação nada amistosa e de má-fé por parte das autoridades do Aeroporto de Viracopos, em Campinas", que foram acusadas de "deturpar a quantidade real de dinheiro e o valor das joias confiscadas".
O governo do país africano exigiu ao Brasil que, "tanto o dinheiro, como os objetos pessoais de valor confiscados, sejam devolvidos ao seu proprietário o mais breve possível, por conta das excelentes e frutíferas relações que felizmente existem entre os dois países e povos".
O dinheiro e as joias foram detectados ao momento de uma revista de rotina na alfândega.
Segundo fontes da Embaixada da Guiné Equatorial no Brasil, Obiang chegou ao país para se submeter a um tratamento médico em um hospital de São Paulo e o dinheiro era para pagar as despesas médicas e a hospedagem, tanto do vice-presidente como de sua comitiva.
A Polícia Federal informou no último fim de semana que investigará o incidente, já que o dinheiro e as joias, por conta de seu elevado valor e porque se tratava de uma viagem particular e extra-oficial, deveriam ter sido declarados às autoridades alfandegárias, o que não foi feito pela comitiva de Obiang.
Enquanto isso, dois partidos da oposição da Guiné Equatorial reivindicaram ontem a "dissolução imediata" do governo após estes "fatos lamentáveis".
A Convergência para a Democracia Social (CPDS) e União de Centro-Direita (UCD), afirmaram que a detenção do vice-presidente lhes "dá razão quando denunciam a corrupção e o saque que o país está sofrendo nas mãos de seus governantes".
O governo guinéu-equatoriano "lamenta e manifesta a sua mais enérgica condenação por este incidente", em que "não foi levado em conta os privilégios destinados às altas personalidades e o tratamento respeitoso segundo o costume e as regras reconhecidas no Direito Internacional", diz o comunicado divulgado hoje pelo Escritório de Informação e Imprensa.
O governo justifica que o filho do presidente, Teodoro Obiang Nguema, e "número dois" do país, levava consigo aquela quantidade de dinheiro e joias para as "despesas da viagem oficial do vice-presidente e da comitiva que o acompanhava".
A viagem do filho de Obiang, que governa a Guiné Equatorial desde 1979, "tinha outros destinos", acrescenta a nota.
Ainda de acordo com o comunicado, trata-se de uma "atuação nada amistosa e de má-fé por parte das autoridades do Aeroporto de Viracopos, em Campinas", que foram acusadas de "deturpar a quantidade real de dinheiro e o valor das joias confiscadas".
O governo do país africano exigiu ao Brasil que, "tanto o dinheiro, como os objetos pessoais de valor confiscados, sejam devolvidos ao seu proprietário o mais breve possível, por conta das excelentes e frutíferas relações que felizmente existem entre os dois países e povos".
O dinheiro e as joias foram detectados ao momento de uma revista de rotina na alfândega.
Segundo fontes da Embaixada da Guiné Equatorial no Brasil, Obiang chegou ao país para se submeter a um tratamento médico em um hospital de São Paulo e o dinheiro era para pagar as despesas médicas e a hospedagem, tanto do vice-presidente como de sua comitiva.
A Polícia Federal informou no último fim de semana que investigará o incidente, já que o dinheiro e as joias, por conta de seu elevado valor e porque se tratava de uma viagem particular e extra-oficial, deveriam ter sido declarados às autoridades alfandegárias, o que não foi feito pela comitiva de Obiang.
Enquanto isso, dois partidos da oposição da Guiné Equatorial reivindicaram ontem a "dissolução imediata" do governo após estes "fatos lamentáveis".
A Convergência para a Democracia Social (CPDS) e União de Centro-Direita (UCD), afirmaram que a detenção do vice-presidente lhes "dá razão quando denunciam a corrupção e o saque que o país está sofrendo nas mãos de seus governantes".
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