Suazilândia vota para escolher novo Parlamento sem poder efetivo
Johanesburgo, 21 set (EFE).- Mais de meio milhão de cidadãos foram convocados nesta sexta-feira às urnas na Suazilândia, a última monarquia absoluta da África, para renovar o Parlamento, o qual não possui poder efetivo.
As eleições são realizadas sem partidos políticos e entre críticas de grupos civis locais, às quais se somam organizações globais como a Anistia Internacional (AI), por causa da falta de liberdade e de direitos no pequeno reino controlado por Mswati III.
Na votação serão eleitos representantes para 59 cadeiras da Câmara Baixa (quatro a mais que na última eleição em 2013), aos quais se somarão outros dez membros designados diretamente pelo monarca.
Essa Casa vai escolher depois dez senadores, enquanto Mswati III fará o mesmo com outros 20 para completar a Câmara Alta.
Os candidatos passaram pelas primárias em agosto e não podem ter afiliação política - também não podiam, por exemplo, fazer comícios eleitorais durante a breve campanha -, apesar dos crescentes protestos de grupos opositores que reivindicam que a Suazilândia avance para a democracia.
Nesta mesma semana a Suazilândia viveu episódios de violência por causa da dura repressão policial de uma greve nacional de três dias convocada devido às péssimas condições trabalhistas no país.
O rei está acima da Constituição e tem poder total para vetar as medidas aprovadas pelo Parlamento, assim como para nomear o primeiro-ministro e os demais membros do Gabinete de governo.
Tal é seu poder que, em abril, durante as comemorações de seu 50° aniversário, Mswati III anunciou a mudança do nome oficial do país para Reino de Eswatini (em substituição do anglo-saxão Swaziland).
Eswatini é o nome usado pelos Swazi, etnia majoritária desse pequeno país do sul da África e uma das poucas monarquias absolutas que restam no mundo.
Com pouco mais de um milhão de habitantes, a Suazilândia é um dos países menos desenvolvidos do continente e tem a maior taxa de prevalência de aids do mundo.
As eleições são realizadas sem partidos políticos e entre críticas de grupos civis locais, às quais se somam organizações globais como a Anistia Internacional (AI), por causa da falta de liberdade e de direitos no pequeno reino controlado por Mswati III.
Na votação serão eleitos representantes para 59 cadeiras da Câmara Baixa (quatro a mais que na última eleição em 2013), aos quais se somarão outros dez membros designados diretamente pelo monarca.
Essa Casa vai escolher depois dez senadores, enquanto Mswati III fará o mesmo com outros 20 para completar a Câmara Alta.
Os candidatos passaram pelas primárias em agosto e não podem ter afiliação política - também não podiam, por exemplo, fazer comícios eleitorais durante a breve campanha -, apesar dos crescentes protestos de grupos opositores que reivindicam que a Suazilândia avance para a democracia.
Nesta mesma semana a Suazilândia viveu episódios de violência por causa da dura repressão policial de uma greve nacional de três dias convocada devido às péssimas condições trabalhistas no país.
O rei está acima da Constituição e tem poder total para vetar as medidas aprovadas pelo Parlamento, assim como para nomear o primeiro-ministro e os demais membros do Gabinete de governo.
Tal é seu poder que, em abril, durante as comemorações de seu 50° aniversário, Mswati III anunciou a mudança do nome oficial do país para Reino de Eswatini (em substituição do anglo-saxão Swaziland).
Eswatini é o nome usado pelos Swazi, etnia majoritária desse pequeno país do sul da África e uma das poucas monarquias absolutas que restam no mundo.
Com pouco mais de um milhão de habitantes, a Suazilândia é um dos países menos desenvolvidos do continente e tem a maior taxa de prevalência de aids do mundo.
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