Guterres adverte líderes mundiais sobre auge do populismo e da divisão
Nações Unidas, 25 set (EFE).- O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, advertiu nesta terça-feira os líderes mundiais sobre o auge da divisão e do populismo na abertura dos debates da Assembleia Geral das Nações Unidas.
"Os valores universais estão se corroendo. Os princípios democráticos estão sob assédio. O estado de direito está sendo minado. A impunidade está em alta, com líderes e Estados pressionando os limites em casa e na arena internacional", disse Guterres.
O diplomata português abriu com seu discurso as discussões dos chefes de Estado e de governo, que iniciaram a sessão respeitando um minuto de silêncio em memória do ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, que morreu em agosto.
Guterres apresentou um obscuro retrato do mundo atual, destacando que o povo "está perdendo a esperança" nas instituições e sofrendo com o aumento da desigualdade.
"Os migrantes e refugiados continuam enfrentando a discriminação e a demagogia no contexto de uma cooperação internacional claramente insuficiente", disse o secretário-geral.
Guterres denunciou políticas como o "fechamento de fronteiras à imigração regular", as violações dos direitos humanos no contexto da luta contra o terrorismo e os dirigentes que enxergam os vizinhos como um perigo.
"Temos a obrigação de mudar este rumo e de resolver os desafios que nos impõem. Devemos nos movimentar com base em fatos, não por medo, e nos apoiando na razão e não em ilusões".
"Os valores universais estão se corroendo. Os princípios democráticos estão sob assédio. O estado de direito está sendo minado. A impunidade está em alta, com líderes e Estados pressionando os limites em casa e na arena internacional", disse Guterres.
O diplomata português abriu com seu discurso as discussões dos chefes de Estado e de governo, que iniciaram a sessão respeitando um minuto de silêncio em memória do ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, que morreu em agosto.
Guterres apresentou um obscuro retrato do mundo atual, destacando que o povo "está perdendo a esperança" nas instituições e sofrendo com o aumento da desigualdade.
"Os migrantes e refugiados continuam enfrentando a discriminação e a demagogia no contexto de uma cooperação internacional claramente insuficiente", disse o secretário-geral.
Guterres denunciou políticas como o "fechamento de fronteiras à imigração regular", as violações dos direitos humanos no contexto da luta contra o terrorismo e os dirigentes que enxergam os vizinhos como um perigo.
"Temos a obrigação de mudar este rumo e de resolver os desafios que nos impõem. Devemos nos movimentar com base em fatos, não por medo, e nos apoiando na razão e não em ilusões".
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