Maldivas confirma vitória eleitoral da oposição após dias de incerteza
Malé, 29 set (EFE).- A Comissão Eleitoral das Maldivas confirmou neste sábado os resultados das eleições gerais realizadas no último domingo, onde o líder opositor, Ibrahim Mohamed Solih, derrotou o atual presidente, Abdulla Yameen, acusado pela oposição de tentar anular a votação.
Yameen, do Partido Progressista das Maldivas (PPM), obteve 98.052 votos, 41%, enquanto Solih, do Partido Democrático Maldivo (PDM), obteve 134.705 votos, 58%, anunciou o presidente da Comissão Eleitoral, Ahmed Shareef.
Durante entrevista coletiva em Malé, capital do país, Shareef explicou que o anúncio dos resultados oficiais sofreu um atraso, pois o departamento de reivindicações precisou estudar "as poucas queixas relacionadas com a eleição".
"Anunciamos agora os resultados oficiais depois que o departamento decidiu que as reclamações não afetariam os resultados de forma alguma", afirmou.
Os resultados coincidem com os números provisórios anunciados pela Comissão Eleitoral na última segunda-feira, quando revelou um apoio de 58,3% para Solih, com uma sólida vantagem de mais de 15 pontos sobre Yameen, com 41,5%.
A vitória da oposição foi aceita pelo atual presidente, que admitiu sua derrota em um pronunciamento transmitido ao vivo.
"Os cidadãos das Maldivas tomaram uma decisão ontem e aceito esse resultado", disse Yameen, que comandou o país nos últimos cinco anos entre acusações de autoritarismo.
A reação positiva de Yameen sobre os resultados surpreendeu os próprios opositores, que previam fraude eleitoral e o possível uso da força contra seus partidários.
Na última quarta-feira, a oposição denunciou supostas tentativas de manipulação por parte de Yameen para "anular o resultado das eleições" e atrasar o anúncio dos resultados, que segundo a Constituição do país, devem ser divulgadas em um prazo máximo de sete dias.
O presidente da Comissão Eleitoral assegurou então que o anúncio não passaria de amanhã e a polícia e Exército comentaram que iriam "defender a decisão que o povo tomou no dia 23 de setembro".
Mesmo com o atual presidente cada vez mais isolado, seu partido, em uma votação interna, confirmou ontem à noite o nome de Yameen como líder do PPM.
Estas foram as terceiras eleições democráticas realizadas no país, depois de três décadas do governo do ex-ditador Maumoon Abdul Gayoom, que sucederam uma grave crise institucional.
Yameen, do Partido Progressista das Maldivas (PPM), obteve 98.052 votos, 41%, enquanto Solih, do Partido Democrático Maldivo (PDM), obteve 134.705 votos, 58%, anunciou o presidente da Comissão Eleitoral, Ahmed Shareef.
Durante entrevista coletiva em Malé, capital do país, Shareef explicou que o anúncio dos resultados oficiais sofreu um atraso, pois o departamento de reivindicações precisou estudar "as poucas queixas relacionadas com a eleição".
"Anunciamos agora os resultados oficiais depois que o departamento decidiu que as reclamações não afetariam os resultados de forma alguma", afirmou.
Os resultados coincidem com os números provisórios anunciados pela Comissão Eleitoral na última segunda-feira, quando revelou um apoio de 58,3% para Solih, com uma sólida vantagem de mais de 15 pontos sobre Yameen, com 41,5%.
A vitória da oposição foi aceita pelo atual presidente, que admitiu sua derrota em um pronunciamento transmitido ao vivo.
"Os cidadãos das Maldivas tomaram uma decisão ontem e aceito esse resultado", disse Yameen, que comandou o país nos últimos cinco anos entre acusações de autoritarismo.
A reação positiva de Yameen sobre os resultados surpreendeu os próprios opositores, que previam fraude eleitoral e o possível uso da força contra seus partidários.
Na última quarta-feira, a oposição denunciou supostas tentativas de manipulação por parte de Yameen para "anular o resultado das eleições" e atrasar o anúncio dos resultados, que segundo a Constituição do país, devem ser divulgadas em um prazo máximo de sete dias.
O presidente da Comissão Eleitoral assegurou então que o anúncio não passaria de amanhã e a polícia e Exército comentaram que iriam "defender a decisão que o povo tomou no dia 23 de setembro".
Mesmo com o atual presidente cada vez mais isolado, seu partido, em uma votação interna, confirmou ontem à noite o nome de Yameen como líder do PPM.
Estas foram as terceiras eleições democráticas realizadas no país, depois de três décadas do governo do ex-ditador Maumoon Abdul Gayoom, que sucederam uma grave crise institucional.
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