Presidente do Iêmen culpa premiê por falhar em combate a crises e o destitui
Sana, 15 out (EFE).- O presidente do Iêmen, Abd Rabbuh Mansur al Hadi, destituiu nesta segunda-feira o primeiro-ministro Ahmed Obeid bin Dagher, a quem responsabilizou pelo "fracasso" do governo no combate à crise econômica e à provocada pelo ciclone Luban, que provocou destruições na província de Al Mahra.
Em comunicado, Hadi designou Moin Abdul Malik como novo premiê e a Salem al Janabshi como novo vice-primeiro-ministro. Os outros membros do governo permanecerão nos cargos.
Hadi acusou Dagher de "negligência" nos âmbitos econômicos e de serviços, e de "entorpecimento" na hora de "aliviar o sofrimento do povo, solucionar seus problemas e satisfazer suas necessidades".
Além disso, o presidente iemenita atribuiu a Dagher a "falta de capacidade para conter a piora econômica do país, especialmente o colapso da moeda local", que se desvalorizou em meio ao conflito armado que ocorre no país desde o final de 2014.
O último "fracasso" de Dagher, segundo a nota, é a gestão da situação de emergência nas áreas litorâneas castigadas pela passagem do ciclone Luban. Fortes ventos e chuvas na província de Al Mahra fizeram as autoridades iemenitas a declararem como área de catástrofe.
Hadi, que está exilado na Arábia Saudita desde 2015, luta para impor sua autoridade nas partes do Iêmen que não estão dominadas pelos rebeldes houthis e outros grupos armados que atuam em amplas partes do país.
Os houthis expulsaram da capital, Sana, o governo reconhecido internacionalmente no final de 2014. Atualmente, a sede provisória fica na cidade litorânea de Aden, no sul do país.
Em comunicado, Hadi designou Moin Abdul Malik como novo premiê e a Salem al Janabshi como novo vice-primeiro-ministro. Os outros membros do governo permanecerão nos cargos.
Hadi acusou Dagher de "negligência" nos âmbitos econômicos e de serviços, e de "entorpecimento" na hora de "aliviar o sofrimento do povo, solucionar seus problemas e satisfazer suas necessidades".
Além disso, o presidente iemenita atribuiu a Dagher a "falta de capacidade para conter a piora econômica do país, especialmente o colapso da moeda local", que se desvalorizou em meio ao conflito armado que ocorre no país desde o final de 2014.
O último "fracasso" de Dagher, segundo a nota, é a gestão da situação de emergência nas áreas litorâneas castigadas pela passagem do ciclone Luban. Fortes ventos e chuvas na província de Al Mahra fizeram as autoridades iemenitas a declararem como área de catástrofe.
Hadi, que está exilado na Arábia Saudita desde 2015, luta para impor sua autoridade nas partes do Iêmen que não estão dominadas pelos rebeldes houthis e outros grupos armados que atuam em amplas partes do país.
Os houthis expulsaram da capital, Sana, o governo reconhecido internacionalmente no final de 2014. Atualmente, a sede provisória fica na cidade litorânea de Aden, no sul do país.
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