Rússia está surpresa com passos hostis dos EUA, diz Putin a assessor de Trump
Moscou 23 out (EFE).- O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta terça-feira diante do conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, que está surpreso com os passos do governo americano, que não podem ser considerados "amistosos".
"Para nós, digo isto francamente, é surpreendente ver como os Estados Unidos dão passos sem motivos que não podemos considerar amistosos", disse o chefe do Kremlin ao receber Bolton, segundo veículos de imprensa russos.
"Claro que seria útil continuar o diálogo, o diálogo direto com o presidente dos EUA (Donald Trump) em paralelo às próximas atividades internacionais, como por exemplo em Paris. Claro, se a parte americana estiver interessada nesses contatos", disse Putin.
O conselheiro de Segurança Nacional americano, que destacou a importância dos contatos entre Washington e Moscou apesar das divergências existentes, respondeu: "Naturalmente, o presidente Trump ficará muito grato de se reunir com o senhor em Paris, à margem da reunião internacional da qual o senhor fala".
Tanto o Kremlin como a Casa Branca confirmaram que Putin e Trump viajarão para a capital francesa em 11 de novembro para participarem da comemoração dos 100 anos do fim da Primeira Guerra Mundial.
Com ironia, Putin disse que, apesar dos "esforços" dos Estados Unidos, em uma clara alusão às sanções contra a Rússia, o intercâmbio comercial entre os dois países está crescendo.
"No ano passado, cresceu 16%. Neste ano, 8%. Isto é pouco, muito pouco, em números absolutos, mas, no entanto, é uma tendência. E, a propósito, com saldo positivo para os Estados Unidos", afirmou o chefe de Estado russo.
Putin disse que seria muito útil trocar opiniões na reunião de hoje sobre assuntos de "estabilidade estratégica, desarmamento e conflitos regionais".
"Recentemente, soubemos da intenção dos Estados Unidos de deixar o tratado de eliminação de mísseis de médio e curto alcances (INF) e conhecemos as dúvidas do governo americano sobre a necessidade de se prorrogar o Start-3, assim como do propósito de colocar determinados elementos de defesa antimíssil no espaço", acrescentou o presidente russo.
Putin enumerou assim algumas das preocupações da Rússia em matéria de desarmamento e estabilidade estratégica que serão abordadas na conversa com Bolton.
"Para nós, digo isto francamente, é surpreendente ver como os Estados Unidos dão passos sem motivos que não podemos considerar amistosos", disse o chefe do Kremlin ao receber Bolton, segundo veículos de imprensa russos.
"Claro que seria útil continuar o diálogo, o diálogo direto com o presidente dos EUA (Donald Trump) em paralelo às próximas atividades internacionais, como por exemplo em Paris. Claro, se a parte americana estiver interessada nesses contatos", disse Putin.
O conselheiro de Segurança Nacional americano, que destacou a importância dos contatos entre Washington e Moscou apesar das divergências existentes, respondeu: "Naturalmente, o presidente Trump ficará muito grato de se reunir com o senhor em Paris, à margem da reunião internacional da qual o senhor fala".
Tanto o Kremlin como a Casa Branca confirmaram que Putin e Trump viajarão para a capital francesa em 11 de novembro para participarem da comemoração dos 100 anos do fim da Primeira Guerra Mundial.
Com ironia, Putin disse que, apesar dos "esforços" dos Estados Unidos, em uma clara alusão às sanções contra a Rússia, o intercâmbio comercial entre os dois países está crescendo.
"No ano passado, cresceu 16%. Neste ano, 8%. Isto é pouco, muito pouco, em números absolutos, mas, no entanto, é uma tendência. E, a propósito, com saldo positivo para os Estados Unidos", afirmou o chefe de Estado russo.
Putin disse que seria muito útil trocar opiniões na reunião de hoje sobre assuntos de "estabilidade estratégica, desarmamento e conflitos regionais".
"Recentemente, soubemos da intenção dos Estados Unidos de deixar o tratado de eliminação de mísseis de médio e curto alcances (INF) e conhecemos as dúvidas do governo americano sobre a necessidade de se prorrogar o Start-3, assim como do propósito de colocar determinados elementos de defesa antimíssil no espaço", acrescentou o presidente russo.
Putin enumerou assim algumas das preocupações da Rússia em matéria de desarmamento e estabilidade estratégica que serão abordadas na conversa com Bolton.
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