Paquistão liberta ex-segundo em comando dos talibãs afegãos
Cabul, 24 out (EFE).- As autoridades paquistaneses libertaram o ex-segundo em comando dos talibãs afegãos, o mulá Baradar Akhund, que foi detido em 2010 e era considerado o chefe militar do grupo, informou nesta quarta-feira à Agência Efe uma fonte da insurgência.
"Graças a Alá, foi libertado", assegurou o porta-voz talibã Zabihullah Mujahid, sem fornecer detalhes sobre o motivo da sua libertação.
"Tudo o que sabemos, por enquanto, é que foi libertado", acrescentou Mujahid.
O mulá Baradar, cujo verdadeiro nome é Abdul Ghani Baradar, era o segundo em comando do movimento que era liderado pelo mulá Omar, cuja morte em 2013 foi confirmada apenas dois anos atrás.
Em abril de 2016, os talibãs anunciaram a presença de uma delegação política no Paquistão para negociar com o governo paquistanês a libertação de Akhund por considerar que estava preso há tempo demais no país.
A libertação do ex-número dois dos insurgentes acontece depois que estes insistiram nos últimos meses em sentar-se à mesa com Washington para iniciar conversas de paz, embora os Estados Unidos, no entanto, tenham preferido deixar o assunto nas mãos de Cabul.
Desde o fim da missão de combate da OTAN, em janeiro de 2015, o governo afegão foi perdendo terreno para os insurgentes e controla apenas 56% do país, segundo dados do Inspetor Geral Especial para Reconstrução do Afeganistão (SIGAR) do Congresso dos EUA.
"Graças a Alá, foi libertado", assegurou o porta-voz talibã Zabihullah Mujahid, sem fornecer detalhes sobre o motivo da sua libertação.
"Tudo o que sabemos, por enquanto, é que foi libertado", acrescentou Mujahid.
O mulá Baradar, cujo verdadeiro nome é Abdul Ghani Baradar, era o segundo em comando do movimento que era liderado pelo mulá Omar, cuja morte em 2013 foi confirmada apenas dois anos atrás.
Em abril de 2016, os talibãs anunciaram a presença de uma delegação política no Paquistão para negociar com o governo paquistanês a libertação de Akhund por considerar que estava preso há tempo demais no país.
A libertação do ex-número dois dos insurgentes acontece depois que estes insistiram nos últimos meses em sentar-se à mesa com Washington para iniciar conversas de paz, embora os Estados Unidos, no entanto, tenham preferido deixar o assunto nas mãos de Cabul.
Desde o fim da missão de combate da OTAN, em janeiro de 2015, o governo afegão foi perdendo terreno para os insurgentes e controla apenas 56% do país, segundo dados do Inspetor Geral Especial para Reconstrução do Afeganistão (SIGAR) do Congresso dos EUA.
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