Premiê parabeniza Higgins por reeleição como presidente da Irlanda
Dublin, 27 out (EFE).- O primeiro-ministro da Irlanda, o democrata-cristão Leo Varadkar, parabenizou neste sábado Michael S. Higgins pela reeleição como presidente do país nas eleições realizadas ontem, antes mesmo do término da apuração deste pleito e também a do referendo sobre a abolição da lei da blasfêmia, realizado em conjunto.
Um pesquisa de boca de urna feita pela rede de televisão "RTE" apontou que Higgins, de 77 anos, com 58,1% dos votos, e que 71% do eleitorado disse "sim" à eliminação de um artigo da Constituição que torna a blasfêmia ilegal.
"Estou realmente satisfeito que continue a ser o nosso presidente para os próximos sete anos", escreveu Varadkar no Twitter.
Os resultados finais são esperados para o fim da tarde de hoje ou a manhã de domingo.
O líder da oposição, Micheál Martin, do partido centrista Fianna Fáil, opinou que o eleitorado quer Higgins como presidente porque "se conecta com o povo nas ocasiões importantes" e desempenha este cargo, principalmente representativo, com "dignidade".
Das três maiores legendas irlandesas, apenas a nacionalista Sinn Féin quis pôr à prova a sua popularidade com a candidatura da eurodeputada Liadh Ní Riada, que segundo a pesquisa terá 7% dos votos.
"Claro que estou decepcionada com esse resultado", reconheceu a presidente do Sinn Féin, Mary Lou McDonald, cujo partido é o antigo braço político do agora inativo Exército Republicano Irlandês (IRA).
"Não foi um erro concorrer neste pleito. De fato, penso que os outros partidos se enganam se acreditam que podem se desinteressar pela eleição (do chefe do Estado) e se transformar em meros observadores", acrescentou.
Já o referendo realizado com a eleição contou com o apoio de todos os partidos políticos irlandeses, diversas organizações sociais e as igrejas protestantes e católica, que pediram o "sim" à abolição do crime de blasfêmia.
Um pesquisa de boca de urna feita pela rede de televisão "RTE" apontou que Higgins, de 77 anos, com 58,1% dos votos, e que 71% do eleitorado disse "sim" à eliminação de um artigo da Constituição que torna a blasfêmia ilegal.
"Estou realmente satisfeito que continue a ser o nosso presidente para os próximos sete anos", escreveu Varadkar no Twitter.
Os resultados finais são esperados para o fim da tarde de hoje ou a manhã de domingo.
O líder da oposição, Micheál Martin, do partido centrista Fianna Fáil, opinou que o eleitorado quer Higgins como presidente porque "se conecta com o povo nas ocasiões importantes" e desempenha este cargo, principalmente representativo, com "dignidade".
Das três maiores legendas irlandesas, apenas a nacionalista Sinn Féin quis pôr à prova a sua popularidade com a candidatura da eurodeputada Liadh Ní Riada, que segundo a pesquisa terá 7% dos votos.
"Claro que estou decepcionada com esse resultado", reconheceu a presidente do Sinn Féin, Mary Lou McDonald, cujo partido é o antigo braço político do agora inativo Exército Republicano Irlandês (IRA).
"Não foi um erro concorrer neste pleito. De fato, penso que os outros partidos se enganam se acreditam que podem se desinteressar pela eleição (do chefe do Estado) e se transformar em meros observadores", acrescentou.
Já o referendo realizado com a eleição contou com o apoio de todos os partidos políticos irlandeses, diversas organizações sociais e as igrejas protestantes e católica, que pediram o "sim" à abolição do crime de blasfêmia.
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