Londres pede "mudanças" na interpretação do tratado de saída da UE
Londres, 10 dez (EFE).- O ministro de Comércio Internacional do Reino Unido, Liam Fox, afirmou nesta segunda-feira que seu governo defenderá diante da União Europeia (UE) "mudanças" no modo como é interpretado o mecanismo de segurança para a fronteira da Irlanda do Norte no tratado de saída estipulado entre Londres e Bruxelas.
"O único modo de ter um acordo que nos permita sair (da UE) de forma ordenada é manter o acordo sobre a futura relação ao qual a primeira-ministra (Theresa May) chegou, mas conseguindo algumas mudanças no modo como o tratado de saída é interpretado por meus colegas" do Partido Conservador, disse Fox à "BBC".
May anunciou hoje sua intenção de adiar a votação prevista para amanhã no Parlamento britânico sobre os dois documentos elaborados com a UE no dia 25 de novembro: os termos de saída do bloco - um texto legalmente vinculativo - e uma declaração política sobre a futura relação.
A primeira-ministra reconheceu que não conta com a maioria suficiente na Câmara dos Comuns, diante das críticas de seus próprios correligionários pela cláusula de segurança sobre a Irlanda do Norte.
"Meus colegas estão preocupados porque temem que o Reino Unido possa ficar legalmente fechado nessa cláusula de segurança contra a vontade dos britânicos", disse o ministro de Comércio Internacional.
"A questão agora vai ser: há outros modos nos quais meus colegas possam receber garantias? Isso é o que a primeira-ministra vai transmitir aos 27 (parceiros comunitários), acredito que de um modo muito aberto e transparente", afirmou Fox.
"O único modo de ter um acordo que nos permita sair (da UE) de forma ordenada é manter o acordo sobre a futura relação ao qual a primeira-ministra (Theresa May) chegou, mas conseguindo algumas mudanças no modo como o tratado de saída é interpretado por meus colegas" do Partido Conservador, disse Fox à "BBC".
May anunciou hoje sua intenção de adiar a votação prevista para amanhã no Parlamento britânico sobre os dois documentos elaborados com a UE no dia 25 de novembro: os termos de saída do bloco - um texto legalmente vinculativo - e uma declaração política sobre a futura relação.
A primeira-ministra reconheceu que não conta com a maioria suficiente na Câmara dos Comuns, diante das críticas de seus próprios correligionários pela cláusula de segurança sobre a Irlanda do Norte.
"Meus colegas estão preocupados porque temem que o Reino Unido possa ficar legalmente fechado nessa cláusula de segurança contra a vontade dos britânicos", disse o ministro de Comércio Internacional.
"A questão agora vai ser: há outros modos nos quais meus colegas possam receber garantias? Isso é o que a primeira-ministra vai transmitir aos 27 (parceiros comunitários), acredito que de um modo muito aberto e transparente", afirmou Fox.
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