OLP pede que Austrália não mude embaixada em Israel para Jerusalém
Jerusalém, 14 dez (EFE).- A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) pediu nesta sexta-feira à Austrália que não transfira a embaixada do país em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.
A solicitação foi feita em carta enviada pela integrante do Comitê Executivo da OLP, Hanan Ashrawi, ao primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison.
Ashrawi pediu que Morrison garanta o "cumprimento das obrigações da Austrália segundo o direito internacional" e alertou o primeiro-ministro sobre "possíveis violações das resoluções pertinentes do Conselho de Segurança da ONU".
Segundo a rádio estatal israelense "Kan", a Austrália pode anunciar amanhã que reconhece Jerusalém como capital de Israel.
No entanto, o governo de Morrison pode optar por não transferir sua embaixada no país para a Cidade Santa pelo alto custo que a mudança representaria e também por razões de segurança.
Para a OLP, o hipotético reconhecimento australiano representaria uma violação do status legal de Jerusalém. Além disso, a organização considera que a media seria unilateral, colocando em risco a retomada das negociações de paz entre palestinos e israelenses.
"A única maneira de resolver o problema de Jerusalém seria reconhecer o Estado da Palestina, com Jerusalém Oriental como sua capital, em linha com o direito internacional", disse Ashwari na carta enviada ao primeiro-ministro da Austrália.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, rompeu o consenso internacional em dezembro do ano passado ao reconhecer Jerusalém como capital de Israel, mudando a embaixada do país para a Cidade Santa em maio, uma decisão que foi seguida apenas pela Guatemala.
O Paraguai, ainda no governo de Horacio Cartes, chegou a anunciar que trilharia o mesmo caminho, mas a decisão foi revista depois da posse do atual presidente do país, Mario Abdo Benítez.
Além deles, o presidente eleito Jair Bolsonaro já sinalizou que deve mudar a embaixada brasileira em Israel para Jerusalém.
Em viagem aos Estados Unidos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente eleito, disse que a mudança já estava decidida. Faltava decidir apenas quando ela ocorreria.
"A questão não é perguntar se vai (ocorrer), a questão é perguntar quando será", afirmou o deputado em recente visita a Washington.
A solicitação foi feita em carta enviada pela integrante do Comitê Executivo da OLP, Hanan Ashrawi, ao primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison.
Ashrawi pediu que Morrison garanta o "cumprimento das obrigações da Austrália segundo o direito internacional" e alertou o primeiro-ministro sobre "possíveis violações das resoluções pertinentes do Conselho de Segurança da ONU".
Segundo a rádio estatal israelense "Kan", a Austrália pode anunciar amanhã que reconhece Jerusalém como capital de Israel.
No entanto, o governo de Morrison pode optar por não transferir sua embaixada no país para a Cidade Santa pelo alto custo que a mudança representaria e também por razões de segurança.
Para a OLP, o hipotético reconhecimento australiano representaria uma violação do status legal de Jerusalém. Além disso, a organização considera que a media seria unilateral, colocando em risco a retomada das negociações de paz entre palestinos e israelenses.
"A única maneira de resolver o problema de Jerusalém seria reconhecer o Estado da Palestina, com Jerusalém Oriental como sua capital, em linha com o direito internacional", disse Ashwari na carta enviada ao primeiro-ministro da Austrália.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, rompeu o consenso internacional em dezembro do ano passado ao reconhecer Jerusalém como capital de Israel, mudando a embaixada do país para a Cidade Santa em maio, uma decisão que foi seguida apenas pela Guatemala.
O Paraguai, ainda no governo de Horacio Cartes, chegou a anunciar que trilharia o mesmo caminho, mas a decisão foi revista depois da posse do atual presidente do país, Mario Abdo Benítez.
Além deles, o presidente eleito Jair Bolsonaro já sinalizou que deve mudar a embaixada brasileira em Israel para Jerusalém.
Em viagem aos Estados Unidos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente eleito, disse que a mudança já estava decidida. Faltava decidir apenas quando ela ocorreria.
"A questão não é perguntar se vai (ocorrer), a questão é perguntar quando será", afirmou o deputado em recente visita a Washington.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.